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Japão: mais de 4 anos após Fukushima, 1º reator é religado

Reator número 1 da central de Sendai – a mil quilômetros a sudoeste de Tóquio – foi religado, apesar de protestos dos japoneses

11 ago 2015 - 08h24
(atualizado às 10h35)
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Mais de quatro anos depois do acidente na central de Fukushima, que suspendeu a atividade em todas as centrais do país desde setembro de 2013, o primeiro reator nuclear foi reativado no Japão nesta terça-feira (11).

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Ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Toshimitsu Motegi, usando traje de proteção e máscara, inspeciona tanques de água contaminada na usina nuclear avariada de Fukushima, no Japão. A Tokyo Electric Power Co, operadora da usina nuclear de Fukushima, disse que vai convidar especialistas estrangeiros para assessorá-la sobre a forma de lidar com a água altamente radiativa que está vazando do local, e o Japão sinalizou que pode utilizar um fundo de reserva para emergências de 3,6 bilhões de dólares para ajudar a pagar pela limpeza.
Ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Toshimitsu Motegi, usando traje de proteção e máscara, inspeciona tanques de água contaminada na usina nuclear avariada de Fukushima, no Japão. A Tokyo Electric Power Co, operadora da usina nuclear de Fukushima, disse que vai convidar especialistas estrangeiros para assessorá-la sobre a forma de lidar com a água altamente radiativa que está vazando do local, e o Japão sinalizou que pode utilizar um fundo de reserva para emergências de 3,6 bilhões de dólares para ajudar a pagar pela limpeza.
Foto: Kyodo / Reuters

“O reator número 1 da central de Sendai – a mil quilômetros a sudoeste de Tóquio – foi religado às 10h30 locais (22h30 de segunda-feira (10) em Brasília)", disse à AFP um porta-voz da empresa Kyushu Electric Power.

Na sexta-feira (14), o reator deve começar a gerar eletricidade que será explorada comercialmente a partir de setembro, segundo a companhia.

A reativação de Sendai, no sudoeste do país, ocorre depois que o governo japonês defendeu a necessidade de retomar a produção de energia nuclear para estimular o crescimento econômico, apesar de a maioria da população do país rejeitar a medida por receio de que se repita um desastre como o de Fukushima, em 2011.

Nesta terça-feira, cerca de 200 pessoas concentraram-se em frente  à central de Sendai, no extremo sul da ilha de Kyushu, e protestaram contra a reativação do reator 1, informou a estação pública do Japão NHK. Em Tóquio, grupos de pessoas também se manifestaram contra a decisão em frente ao parlamento.

O tremor de magnitude 9 na escala Richter e consequente tsunami, que devastaram o nordeste do Japão em 11 de março de 2011, deixaram mais de 18 mil mortos e desaparecidos e causaram na central de Fukushima Daiichi o pior acidente nuclear desde Chernobil, na Ucrânia, em 1986.

As emissões e derramamentos resultantes do acidente fizeram com que milhares de pessoas que viviam próximas à central se mudassem e afetaram gravemente a agricultura, pecuária e pesca locais.

O desmantelamento da central de Fukushima Daiichi é um processo complexo que vai levar, no total, entre três e quatro décadas.

Japoneses protestam contra reativação de usina nuclear:
Japão confirma vazamento de 300 t de água radioativa em Fukushima:
Agência Brasil Agência Brasil
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