Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Premiê da França cai após derrota no Parlamento

Queda de mais um chefe de governo elevou crise no governo Macron

8 set 2025 - 14h40
(atualizado às 15h41)
Compartilhar
Exibir comentários

Passando por uma grande crise política, o governo centrista do primeiro-ministro da França, François Bayrou, caiu nesta segunda-feira (8) depois de menos de nove meses de duração.

Queda de mais um chefe de governo elevou crise no governo Macron
Queda de mais um chefe de governo elevou crise no governo Macron
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A sessão que mobilizou a Assembleia Nacional foi encerrada com uma vitória esmagadora contra a moção de confiança: 194 votos a favor e 364 contra.

Após a queda de seu governo, o líder centrista comparecerá amanhã (9) ao Palácio do Eliseu, em Paris, para apresentar sua renúncia ao presidente da França, Emmanuel Macron.

O país, que teve seis premiês em sete anos e perdeu o terceiro em menos de um, viu o veterano político francês cair principalmente em razão das frágeis finanças públicas da nação. O déficit do ano anterior alcançou 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB), quase o dobro do teto da União Europeia, enquanto a dívida nacional ultrapassou a marca de 3,3 trilhões de euros.

A partir de agora, Macron precisará encontrar o quinto primeiro-ministro desde o início do seu segundo mandato, iniciado em 2022, ou convocar novas eleições legislativas antecipadas.

A queda de Bayrou também é um reflexo da decisão do mandatário de dissolver a Assembleia Nacional, há pouco mais de um ano, que resultou na formação de um Parlamento extremamente dividido.

O Reunião Nacional, partido de ultradireita, e o França Insubmissa, de Jean-Luc Mélenchon, celebraram nas redes sociais a queda do governo Bayrou.

"Bayrou caiu. Vitória e alívio popular. Macron está agora na linha de frente, de frente para o povo. Ele também precisa ir", escreveu Mélenchon.

Apesar dos apelos de parlamentares para que Macron renuncie ao cargo, o mandatário francês garantiu que permanecerá na função até o fim de seu mandato em 2027.

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, foi um dos primeiros líderes internacionais a repercutir a queda de mais um governo na França.

"A instabilidade da França não agrada a ninguém e não é boa para a Europa. Vivemos em um grande continente que também desfruta de unidade política, então se um grande país está em apuros, todos os outros certamente estão. Espero que Macron consiga administrar a crise, pois a instabilidade na França corre o risco de prejudicar nossa economia, num momento em que a Europa também precisa ser capaz de negociar unida com a Rússia", afirmou o político. .

Ansa - Brasil
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade