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Mundo

Premiê da Escócia insinua medida jurídica se votação de independência for barrada

30 nov 2020 - 09h57
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A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, se recusou nesta segunda-feira a descartar uma nova votação de independência no ano que vem, e insinuou que pode ir aos tribunais pedir permissão para uma se Londres tentar impedi-la.

Primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, discursa durante comício em Glasgow
02/11/2019 REUTERS/Russell Cheyne
Primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, discursa durante comício em Glasgow 02/11/2019 REUTERS/Russell Cheyne
Foto: Reuters

Os escoceses rejeitaram a independência em 2014, mas o Brexit e a maneira como o governo britânico lida com a crise da Covid-19 fortaleceram o apoio à secessão --a maioria das pesquisas mostra que agora a maior parte da população concorda com uma separação do Reino Unido.

As eleições do Parlamento escocês delegado ocorrerão em maio, e se acredita que o Partido Nacional Escocês (SNP) de Sturgeon terá um desempenho forte, o que a sigla diz que a autorizaria a pedir outro referendo de independência.

Sturgeon disse que quer outra votação "na parte inicial da próxima legislatura do Parlamento escocês, e não na parte final", recusando-se a descartar uma votação possível no outono local de 2021.

"Não estou descartando nada, não estou cogitando nada", disse ela à Sky News.

O premiê britânico, Boris Johnson, disse que a votação de 2014, na qual 54% dos escoceses rejeitaram a secessão, foi um acontecimento decisivo que ocorre uma vez por geração, e seu governo diz que não deveria haver outro referendo no futuro próximo.

Londres precisa dar permissão para qualquer plebiscito e, em comentários à rádio BBC, Sturgeon não quis excluir uma ação jurídica caso Johnson impeça outra votação.

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