Funcionários da Kenya Airways detidos no Congo são soltos
Dois funcionários da Kenya Airways que foram detidos na República Democrática do Congo no final de abril foram soltos, afirmaram nesta segunda-feira uma autoridade sênior do Ministério das Relações Exteriores queniano e o executivo-chefe da companhia aérea.
Os voos da companhia para o Congo, que haviam sido suspensos no fim de abril, serão retomados, disse o CEO Allan Kilavuka em um comunicado.
A inteligência militar do Congo prendeu dois funcionários da companhia aérea em 19 de abril, supostamente pela ausência de documentação alfandegária de uma carga valiosa. A empresa disse que não havia tomado posse da carga porque os documentos do remetente estavam incompletos.
Os dois foram detidos apesar de uma ordem judicial pedindo que fossem soltos, o que levou a companhia aérea a suspender seus voos, alegando que a detenção dos funcionários havia dificultado que a empresa apoiasse os voos.
Um dos funcionários é queniano e o outro, congolês.
O ministro da Comunicação do Congo, o porta-voz do governo e a inteligência militar não responderam aos pedidos por comentários da Reuters em um primeiro momento.
A Kenya Airways disse na semana passada que estava cooperando com agências de investigação e entidades governamentais no Congo e no Quênia para garantir que a questão fosse resolvida.