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Por que países, como a Nova Zelândia, buscam erradicar os gatos selvagens?

Em lugares como a Nova Zelândia, as autoridades e pesquisadores realizam estudos aprofundados a respeito da erradicação dos gatos selvagens. Saiba mais!

2 dez 2025 - 13h00
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O debate sobre a presença de gatos selvagens em determinados países ganhou destaque nos últimos anos. Em especial, em lugares como a Nova Zelândia, onde autoridades e pesquisadores realizam estudos aprofundados a respeito da erradicação desses felinos. A preocupação principal gira em torno do impacto ambiental causado pela população de gatos não domesticados. Afinal, ela se multiplica e se adapta com facilidade em ambientes naturais, provocando desequilíbrios importantes.

Em regiões insulares como a Nova Zelândia, a fauna local apresenta características únicas, já que grande parte das espécies evoluiu sem predadores naturais de pequeno ou médio porte. Por isso, a introdução do gato selvagem trouxe consequências inesperadas, especialmente para aves e pequenos mamíferos nativos, levando cientistas a buscarem soluções eficazes para minimizar ou reverter esses efeitos negativos.

Uma das razões mais recorrentes para defender medidas de controle e erradicação dos gatos selvagens diz respeito à conservação da biodiversidade local – depositphotos.com / Veneratio
Uma das razões mais recorrentes para defender medidas de controle e erradicação dos gatos selvagens diz respeito à conservação da biodiversidade local – depositphotos.com / Veneratio
Foto: Giro 10

Quais são os motivos ambientais para a erradicação dos gatos selvagens?

Uma das razões mais recorrentes para defender medidas de controle e erradicação dos gatos selvagens diz respeito à conservação da biodiversidade local. Essas iniciativas buscam aplicar métodos de manejo populacional para proteger espécies endêmicas, frequentemente ameaçadas pela caça predatória dos felinos. Em solo neozelandês, algumas aves em risco de extinção, como o kiwi e o kakapo, veem sua sobrevivência comprometida pela presença desses animais.

Na prática, os gatos selvagens são considerados predadores oportunistas e versáteis. Eles se alimentam tanto de animais menores quanto de ovos, afetando o ciclo reprodutivo de diversas espécies. O resultado é uma redução expressiva na população de aves e pequenos répteis, o que pode causar um efeito cascata em todo o ecossistema. Por isso, a preservação de espécies nativas tornou-se um argumento central nos estudos científicos que analisam métodos de erradicação.

Como as autoridades promovem o controle de felinos não domesticados?

Uma variedade de estratégias vem sendo implementada ou avaliada por governos, instituições e ONGs dedicadas ao meio ambiente. Entre as abordagens comuns estão:

  • Monitoramento e mapeamento das áreas afetadas para identificar pontos críticos de reprodução dos felinos;
  • Métodos de captura humanitária seguidos de esterilização ou eutanásia;
  • Campanhas educativas para conscientizar a população sobre o impacto ambiental dos gatos soltos e a importância da posse responsável;
  • Uso de tecnologias como armadilhas automáticas, sensores e rastreadores para acompanhar os deslocamentos desses animais.

Estas ações são frequentemente complementadas por esforços de restauração ambiental, como o reforço da vegetação nativa e a criação de áreas protegidas onde o acesso de predadores seja controlado por barreiras físicas ou dispositivos eletrônicos.

Na prática, os gatos selvagens são considerados predadores oportunistas e versáteis – depositphotos.com / davemhuntphoto
Na prática, os gatos selvagens são considerados predadores oportunistas e versáteis – depositphotos.com / davemhuntphoto
Foto: Giro 10

Quais são as implicações sociais e éticas desse tipo de projeto?

O tema também levanta questionamentos referentes ao bem-estar animal e aos direitos dos animais, especialmente quando envolvem métodos mais agressivos de controle. Sociedades protetoras argumentam que soluções precisam considerar o respeito à vida dos felinos, priorizando técnicas de manejo ético e incentivo à adoção, evitando o sacrifício sempre que possível. Além disso, há preocupação com o impacto que tais programas podem ter na relação das comunidades locais com animais de estimação e em sua percepção sobre a convivência com a fauna urbana e silvestre.

De modo geral, os estudos sobre erradicação de gatos selvagens procuram equilibrar a preservação ambiental com princípios éticos, utilizando estratégias que minimizem os prejuízos a todos os envolvidos. É esperado que futuras pesquisas e políticas públicas tragam alternativas ainda mais inovadoras para lidar com a questão, ajustando métodos e objetivos conforme os resultados obtidos e as necessidades do ecossistema.

Giro 10
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