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Oriente Médio

Presidência egípcia critica condenação de Obama à repressão

15 ago 2013 - 21h19
(atualizado às 21h22)
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A presidência egípcia criticou nesta sexta-feira a condenação feita pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, da repressão militar contra os islamitas no Cairo.

O governo alega que a condenação pode "estimular grupos armados violentos".

"A presidência teme que as declarações que não se baseiam em fatos possam estimular grupos armados violentos", de acordo com a nota sobre a condenação de Obama a respeito do banho de sangue no Cairo, que deixou mais de 600 mortos.

"A presidência agradece a preocupação dos Estados Unidos pelos acontecimentos no Egito, mas gostaria que tivesse esclarecido os fatos", disse o comunicado divulgado pela agência oficial de notícias Mena.

"O Egito enfrenta atos terroristas contra instituições governamentais e instalações essenciais", acrescenta.

Nesta quinta, Obama anunciou o cancelamento do exercício militar conjunto com o Egito e condenou "energicamente" a repressão das forças de segurança.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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