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Oriente Médio

Hezbollah diz que deixa a Síria se árabes não interferirem

Em discurso, o líder do grupo xiita do Hezbollah pediu para que parem a guerra na Síria para evitar que a região mergulhe no caos

17 fev 2014 - 11h34
(atualizado às 11h37)
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O líder do grupo xiita Hezbollah, xeique Hassan Nasrallah, pediu no domingo às forças políticas árabes que "parem a guerra na Síria"
O líder do grupo xiita Hezbollah, xeique Hassan Nasrallah, pediu no domingo às forças políticas árabes que "parem a guerra na Síria"
Foto: Reuters

O líder do grupo xiita Hezbollah, xeique Hassan Nasrallah, pediu no domingo às forças políticas árabes que "parem a guerra na Síria", prometendo em troca retirar seus combatentes do país.

A guerra civil síria, que já dura três anos, alimenta as tensões entre sunitas e xiitas no vizinho Líbano - país de origem do Hezbollah - e no mundo árabe em geral. Muitos militantes de outros países estão na Síria lutando para ambos os lados, e tanto o governo quanto a oposição recebem ajuda financeira externa.

"Se vocês querem evitar que esta região mergulhe no caos que não acabará durante décadas, parem a guerra na Síria. Retirem os combatentes, deixem que os sírios se reconciliem", afirmou o líder do movimento xiita libanês, que conta com apoio do Irã e é aliado do governo de Bashar al Assad. "É claro que, se isso acontecesse, tampouco permaneceríamos na Síria."

O discurso de Nasrallah pareceu conter uma resposta ao político libanês Saad Hariri, que na sexta-feira prometeu conter a militância dentro da sua própria seita sunita, mas disse que o Hezbollah também deveria interromper seu envolvimento no conflito sírio, a fim de evitar um "holocausto sectário".

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