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Oriente Médio

Estado Islâmico pode usar ebola como arma contra o Ocidente

Teoria defende que grupo jihadista estaria recrutando militantes para contrair o vírus e viajar para países onde querem causar estragos

10 out 2014 - 11h20
(atualizado às 11h38)
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Extremistas del grupo Estado Islámico desfilan en un vehículo que quitaron a las fuerzas de seguridad iraquíes por una avenida en la ciudad de Mosul, norte de Irak, el lunes 23 de junio de 2014
Extremistas del grupo Estado Islámico desfilan en un vehículo que quitaron a las fuerzas de seguridad iraquíes por una avenida en la ciudad de Mosul, norte de Irak, el lunes 23 de junio de 2014
Foto: AP

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) pode estar pensando em usar o ebola como uma bio-arma contra os países do Ocidente. A teoria, apesar de assustadora, ainda não foi confirmada e é vista com ceticismo por alguns especialistas. As informações são do Daily Mail.

Segundo a publicação, a hipótese foi levantada por um especialista em assuntos militares. A ideia seria de que o EI - que possui ligação com o a linha de terrorismo conhecida como "terrorismo-suicida" - estaria recrutando militantes para contrair o vírus do ebola e viajar para países onde querem causar estragos, expandindo a epidemia e causando ainda mais mortes.

O capitão Al Shimkus, professor de assuntos de segurança nacional no Naval War College, dos EUA, acredita que a teoria é "inteiramente plausível". "No contexto da atividade terrorista, não é preciso muita sofisticação para transformar um ser humano em um verdadeiro transportador do vírus", disse.

O professor Anthony Glees, diretor do Centro de Segurança e Inteligência da Universidade de Buckinggham, no Reino Unido, concorda que a estratégia pode ser considerada. "De certa forma, é uma teoria plausível. Este é um trabalho potencial para uma missão suicida. Além disso, existem militantes do EI em vários países", afirmou.

O vírus do ebola é transmitido pelo contato direto com uma pessoa infectada. A doença já matou mais de 3.800 pessoas e os primeiros casos já foram confirmados nos EUA na Europa. Há, inclusive, um caso de suspeita da doença no Brasil.

No entanto, alguns especialistas são contra a hipótese. Jennifer Cole, diretora de pesquisa no Instituto Royal United Services, no Reino Unido, disse que discorda da hipótese. "Todo o mundo está olhando para essa doença. Portanto, seria muito difícil que um integrante do EI conseguisse entrar em um país com o vírus, propositadamente", defende. "Além disso, o ebola é muito difícil de ser controlado. Logo, as chances de um militante morrer antes de conseguir transmiti-lo seriam grandes".

Cole defende ainda que, para um ataque suicida, as armas de fogo ainda são mais confiáveis e eficazes. Andreas Krieg, especialista em segurança no Oriente Médio, na Universidade de Londres, concorda com Cole. "É uma forma barata de terrorismo. No entanto, exige muito esforço e a missão teria pouca chance de sucesso". 

Além disso, Krieg defende que o foco do EI ainda é o Oriente Médio e a expansão de territórios conquistados. Segundo o especialista, a hipotética missão poderia causar estragos no próprio grupo terrorista, contagiando militantes. Portanto, o EI não se arriscaria a tanto. 

Desvendando o Estado Islâmico Desvendando o Estado Islâmico

Foto: Arte Terra

Fonte: Terra
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