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Oriente Médio

EI mata e pendura em postes civis que fugiriam de Mossul

13 mai 2017 - 11h49
(atualizado às 12h41)
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Iraquianos deslocados atravessam o rio Tigre, enquanto as forças iraquianas lutam com militantes islâmicos no oeste de Mossul.
Iraquianos deslocados atravessam o rio Tigre, enquanto as forças iraquianas lutam com militantes islâmicos no oeste de Mossul.
Foto: Reuters

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou nas últimas 24 horas mais de 145 pessoas, e as pendurou em postes de luz, para evitar que escapassem do oeste da cidade de Mossul, no norte do Iraque, informou à Agência EFE uma fonte local.

O chefe do Comitê de Segurança da província de Ninawa, cuja capital é Mossul, Mohamed Ibrahim al Bajati, disse à EFE que os civis queriam fugir para o lado controlado pelas forças iraquianas, que penetraram pelo flanco sul do bairro de Al Zanjili em sua ofensiva sobre o oeste de Mossul.

Bajati detalhou que os jihadistas detiveram as vítimas, as assassinaram e penduraram seus corpos em postes de luz, após declará-las "apóstatas" por tentarem abandonar "a terra do califado", proclamado pelo EI no Iraque e na Síria.

O chefe do Comitê de Segurança de Ninawa acrescentou que as vítimas também foram acusadas de divulgar informação às forças iraquianas, que qualificam de "governo safaui (xiita pró-Irã) espião dos cruzados (cristãos)".

Atualmente, as forças governamentais lutam para expulsar o EI da metade oeste da cidade de Mossul, onde o grupo terrorista ainda controla alguns bairros, após ter perdido o domínio da parte leste da cidade, que é dividida ao meio pelo rio Tigre.

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