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Oriente Médio

Combates recentes no Iêmen já deixaram 270 mortos

O ministério informou que 460 pessoas ficaram feridas

25 set 2014 - 15h51
(atualizado às 15h51)
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Soldados se posicionam no Iêmen; conflitos já mataram 270 pessoas
Soldados se posicionam no Iêmen; conflitos já mataram 270 pessoas
Foto: Khaled Abdullah / Reuters

Pelo menos 270 pessoas morreram nos combates que permitiram aos rebeldes xiitas de Ansarulah assumir o controle da capital do Iêmen, Sanaa, segundo um novo balanço oficial.

O ministro da Saúde, Ahmed al-Ansi, anunciou que 270 corpos de civis e militares foram recuperados, segundo a agência oficial Saba.

O balanço não inclui os mortos que tiveram os corpos levados pelas famílias ou pelos beligerantes. O ministério informou que 460 pessoas ficaram feridas.

Os combates em Sanaa terminaram quando os rebeldes xiitas de Ansarulah e o governo assinaram um acordo de paz com a mediação do emissário da ONU, Jamal Benomar, no domingo.

A situação na capital iemenita permanece tensa, desde que os rebeldes xiitas armados assumiram o controle da cidade, onde saqueiam unidades do exército.

Ao mesmo tempo, o governo do Iêmen libertou dois iranianos que supostamente pertenciam à Guarda Revolucionária da República Islâmica, que eram acusados de vínculos aos huthis, os rebeldes xiitas de Ansarulah.

De acordo com fontes diplomáticas, os iranianos foram libertados na quarta-feira com a mediação do governo de Omã.

Os dois foram detidos no início do ano no aeroporto de Sanaa, quando tentavam deixar o país. Uma fonte do governo iemenita afirmou que os iranianos estavam em uma missão para treinar combatentes huthi na região norte do país.

EUA reduzem seu pessoal diplomático no Iêmen

O departamento de Estado ordenou nesta quinta-feira a redução de seu funcionários no Iêmen, depois que os rebeldes xiitas tomaram o controle da capital.

Alegando os distúrbios civis e os riscos de uma escalada militar, o departamento de Estado também pediu aos cidadãos americanos que moram no Iêmen que deixem o país, segundo o porta-voz da entidade, Jen Psaki.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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