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Oriente Médio

Bombardeios matam pelo menos 44 pessoas na Síria

Ataques aéreos do regime sírio e disparos de morteiros dos rebeldes foram responsáveis pelas baixas

3 ago 2014 - 18h01
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<p>Mais cedo, o Observat&oacute;rio S&iacute;rio de Direitos Humanos informou que&nbsp;32 pessoas haviam morrido nos arredores de Damasco</p>
Mais cedo, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que 32 pessoas haviam morrido nos arredores de Damasco
Foto: ABD DOUMANY / AFP

Pelo menos 44 pessoas morreram neste domingo em Damasco e nas suas proximidades, vítimas de ataques aéreos do regime sírio e de disparos de morteiros dos rebeldes, segundo a imprensa estatal e uma ONG de direitos humanos.

Doze pessoas morreram em ataques com morteiros cometidos por rebeldes contra bairros de Damasco, anunciou a agência oficial Sana. "Doze pessoas caíram como mártires, incluindo uma menina, e outras 23 ficaram feridas em ataques terroristas cometidos com morteiros contra os bairros de Chaghour, Bostan al-Dour e Daouilaa", no sul da capital, de acordo com a Sana.

Mais cedo, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que pelo menos 32 pessoas haviam morrido em bombardeios aéreos contra duas cidades em poder dos rebeldes nos arredores de Damasco.

"Dezessete pessoas, entre elas uma mulher e uma criança, morreram como consequência de ataques de aviões de combate do regime sobre a cidade de Douma (nordeste de Damasco) e outras 15, entre elas uma mulher e uma criança, em um bombardeio a Kfarbatna (leste da capital)", declarou à AFP o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahman.

Douma e Kfarbatna estão localizadas na região de Ghouta Oriental - leste da província de Damasco -, um reduto dos rebeldes que o regime de Bashar al Assad tenta reconquistar. A cidade de Douma está cercada pelo Exército sírio há mais de um ano e nas últimas semanas foi bombardeada várias vezes pelas forças do regime.

A guerra na Síria causou a morte de mais 170 mil pessoas em três anos, de acordo com estimativas, e obrigou aproximadamente metade da população a fugir de suas casas.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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