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Oriente Médio

Assad diz que ainda não há condições para conferência de paz da Síria

"Muitas questões sobre esta conferência ainda estão sobre a mesa", disse o presidente sírio sobre o esperado encontro que tem como objetivo alcançar uma solução política entre governistas e opositores

21 out 2013 - 14h34
(atualizado às 17h52)
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O presidente da Síria, Bashar al-Assad, em foto de junho de 2012
Foto: AFP

O presidente sírio, Bashar al-Assad, afirmou nesta segunda-feira que não havia data para uma conferência internacional de paz amplamente adiada para tentar encerrar a guerra civil no país. Em entrevista a um canal árabe, o contestado mandatário também afirmou que não vê razões para não concorrer no próximo pleito presidencial, previsto para 2014.

"Não há data até o momento ... e os fatores recentes não contribuem para realizá-la", disse Assad à emissora de televisão Al Mayadeen sobre a conferência de paz, conhecida como Genebra II. "Muitas questões sobre esta conferência ainda estão sobre a mesa."

"Não foram definidos prazos e ainda não estão reunidas as condições, se quisermos que (Genebra II) seja um sucesso" - declarou Assad. "Quais são as forças que participarão? Quais relações essas forças têm com o povo sírio? Essas forças representam o povo sírio, ou os Estados que as inventaram?", questionou.

Na semana passada, o ministério das Relações Exteriores da Síria afirmou que Genebra II poderia ser realizada nos dias 23 e 24 de novembro, data confirmada neste fim de semana pelo enviado da ONU ao conflito sírio, Lahkdar Brahimi. Ainda assim, nem a ONU nem Estados Unidos e Rússia - estes os principais governos envolvidos na questão - confirmaram a data para a aguardada reunião.

Assad, que enfrenta rebeldes contrários ao governo em uma guerra civil que já dura dois anos e meio, também disse não ver qualquer razão para não poder concorrer na eleição presidencial de 2014. "Pessoalmente, eu não vejo nenhum obstáculo para ser candidato nas próximas eleições presidenciais", resumiu.

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AFP AFP
AFP AFP

Com informações de Reuters e AFP.

Fonte: Terra
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