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Mundo

ONU diz que reportagem da Reuters sobre massacre em Mianmar exige "atenção e ação"

13 fev 2018 - 14h37
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Uma investigação da Reuters sobre o assassinato de muçulmanos rohingya em Mianmar e outros relatos de abusos graves "exigem nossa atenção e ação", disse uma autoridade da Organização das Nações Unidas ao Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira.

O vice-chefe de assuntos políticos da ONU Miroslav Jenca pediu a libertação de dois jornalistas detidos da Reuters, dizendo ao conselho de 15 membros: "A capacidade de exercer o direito à liberdade de expressão e informação é um barômetro para o respeito pelos direitos humanos de forma mais ampla".

Dois jornalistas da Reuters estão presos desde o dia 12 de dezembro acusados de violar a lei de segredos oficiais de Mianmar.

Wa Lone, de 31 anos, e Kyaw Soe Oo, de 27, estavam trabalhando na cobertura da Reuters de uma crise no Estado de Rakhine, onde uma repressão militar contra insurgentes iniciada no final de agosto provocou a fuga de 688 mil muçulmanos rohingyas, de acordo com a ONU.

Os dois foram detidos depois de serem convidados para jantar com policiais em Yangon. Eles disseram a parentes que foram presos quase imediatamente depois de receberem alguns documentos dos policiais que não conheciam antes.

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