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Mundo

Mulheres são presas na França por ligação com assassinato de brasileira em hotel de Paris

Investigação revelou rede de tráfico de drogas entre Brasil e França

19 jan 2024 - 10h40
(atualizado às 11h50)
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Resumo
Duas mulheres brasileiras foram presas na França após serem ligadas ao assassinato de uma terceira brasileira em um hotel parisiense. A polícia descobriu uma rede de tráfico de drogas entre o Brasil e a França envolvendo o principal suspeito, que está foragido.
Rua do Hotel Europe, em Paris, onde brasileira foi encontrada morta
Rua do Hotel Europe, em Paris, onde brasileira foi encontrada morta
Foto: Reprodução/Google Street View

Duas mulheres brasileiras foram presas na França por terem ligação com o assassinato de outra mulher brasileira em um hotel de Paris. A investigação sobre o crime levou as autoridades francesas a descobrirem uma rede de tráfico de drogas entre o Brasil e a França, segundo fontes da Justiça revelaram à agência de notícias AFP na quinta-feira, 18.

As mulheres presas por homicídio relataram em depoimento à polícia que levaram drogas para a França agindo como “mulas”, assim como a brasileira que foi morta. O principal suspeito do assassinato também faria parte do esquema de narcotráfico, e está foragido.

O corpo da mulher de cerca de 40 anos foi encontrado em um hotel no noroeste de Paris. A vítima estava hospedada há uma semana e foi encontrada com um ferimento profundo na altura da carótida, segundo a AFP.

No dia seguinte, as duas suspeitas brasileiras foram detidas no aeroporto de Paris. Na presença de uma juíza, elas explicaram a atividade que exerciam, segundo elas, pela primeira vez. "Tenho três filhos e uma mãe com câncer. Em dezembro, a chuva destruiu a minha casa e estou com dívidas", disse uma das brasileiras, de 27 anos. "Tenho uma dívida com uma pessoa que me ameaçou", disse a outra presa, 37.

A promotora afirma que o objetivo, agora, é encontrar o autor do crime e todos os coautores do tráfico de drogas. Ela ressalta que outras pessoas já foram identificadas, e ainda serão presas.

As duas brasileiras estão “expostas a um risco bem importante de sofrerem retaliação” no Brasil, segundo a promotora, por terem envolvimento com “pessoas muito perigosas”. Esse seria um motivo a mais para manter a prisão provisória delas, durante as investigações, segundo ela relatou à agência de notícias.

Fonte: Redação Terra
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