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"Mudará a história", diz Netanyahu sobre decisão de Trump atacar o Irã

O primeiro-ministro de Israel agradeceu o presidente dos EUA pela "decisão ousada" de bombardear instalações nucleares iranianas

22 jun 2025 - 23h13
(atualizado em 22/6/2025 às 00h20)
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Netanyahu se pronunciou na noite deste sábado, 21, em vídeo
Netanyahu se pronunciou na noite deste sábado, 21, em vídeo
Foto: Reprodução/X

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, agradeceu a Donald Trump por ter atacado as instalações nucleares iranianas neste sábado, 21, com "o incrível e justo poder dos Estados Unidos". Para Netanyahu, essa "decisão ousada" irá "mudar a história".

O líder israelense se manifestou por meio de vídeo, divulgado em suas redes sociais. 

“O presidente Trump e eu costumamos dizer: ‘Paz através da força’. Primeiro vem a força, depois vem a paz. E esta noite, o presidente Trump e os Estados Unidos agiram com muita força”, disse, em outro trecho.

Na visão de Netanyahu, a liderança de Trump 'criou hoje um marco na história que pode ajudar a levar o Oriente Médio e além a um futuro de prosperidade e paz.'

Confira o vídeo na íntegra:

Americanos na mira

Enquanto Israel agradece a Trump, o Irã deixou seu recado: "Todo cidadão americano ou militar na região é agora um alvo legítimo”, afirmou um comentarista da televisão estatal iraniana após os Estados Unidos atacar três instalações nucleares no Irã. A operação militar americana acontece em meio a uma ofensiva entre Israel e Irã – que segue sem previsão de trégua. 

O comentarista também deixou um aviso a Donald Trump, presidente norte-americano: "Você começou. Nós vamos terminar".

Às 20h50 [horário de Brasília], Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, informou que os EUA atacaram três instalações nucleares iranianas -- Fordow, Natanz e Esfahan. Os ataques foram confirmados posteriormente pelo Irã.

"Todos os aviões estão em segurança a caminho de casa. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora da paz! Obrigado pela atenção a este assunto”, disse o republicano, que considerou o ataque "muito bem-sucedido".

Trump afirmou que faria um discurso à nação sobre a operação militar em questão às 22 horas, no horário local [23h no horário de Brasília]. 

"Este é um momento histórico para os Estados Unidos da América, Israel e o mundo. O Irã deve agora concordar em acabar com esta guerra", complementou Trump.

Ao confirmar o ataque, a agência de notícias estatal iraniana IRNA citou que "não havia materiais nesses três locais nucleares que causem radiação", conforme disse um oficial do Irã. O comentário sugere que as autoridades iranianas podem ter removido o urânio enriquecido das instalações antes dos bombardeios.

Israel ataca bases militares e instalações nucleares do Irã:

Campanha prolongada

Na sexta-feira, 20, o chefe das forças armadas de Israel, Eyal Zamir, havia alertado que o país se prepara para uma "campanha prolongada" contra o Irã, em ofensiva que se prolonga pela segunda semana. 

"Embarcamos na campanha mais complexa de nossa história para eliminar uma ameaça de tal magnitude, contra um inimigo como esse. Devemos estar prontos para uma campanha prolongada", disse Zamir em uma declaração em vídeo.

Ainda na sexta, do outro lado, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que estava disposto a "considerar" um retorno à diplomacia apenas se Israel interrompesse seus ataques. A declaração foi dada após reunião com líderes europeus. 

Trump tinha questionado a eficácia das ações dos europeus. "É improvável que os europeus consigam ajudar a acabar com a guerra entre Irã e Israel", afirmou o republicano à imprensa. Além disso, ele pontuou ser "difícil" pedir aos israelenses que interrompessem os ataques.

Segundo Trump, mesmo que sem apresentar provas concretas, o Irã estava “a semanas ou meses de conseguir uma bomba atômica”. Na ocasião, o político garantiu que o envio de tropas terrestres ao Oriente Médio era a sua última opção.

*Com informações do Estadão Conteúdo, Deutsche Welle e Ansa

Fonte: Redação Terra
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