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Mundo

Melbourne flexibiliza lockdown mais longo do mundo

Cidade australiana passou pouco mais de 260 dias em confinamento

21 out 2021 - 08h59
(atualizado às 09h17)
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Após quase nove meses de confinamento em função da pandemia de Covid-19, a cidade de Melbourne, na Austrália, decidiu flexibilizar nesta quinta-feira (21) o mais longo lockdown do mundo.

Restaurantes em Melbourne poderão reabrir suas portas ao público
Restaurantes em Melbourne poderão reabrir suas portas ao público
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A capital do estado de Victoria, que tem cinco milhões de habitantes, passou pouco mais de 260 dias em confinamento. Com o relaxamento do bloqueio, diversos bares, restaurantes e cafeterias poderão reabrir suas portas para pessoas totalmente vacinadas contra o novo coronavírus.

A população, no entanto, tem a obrigação de utilizar máscara de proteção em ambientes fechados e os estabelecimentos precisarão respeitar um limite de capacidade.

"Percorremos um longo caminho no estado de Victoria, mas essa estrada terminou", comentou Scott Morrison, primeiro-ministro da Austrália.

As autoridades locais prometeram suspender o lockdown assim que 70% das pessoas recebessem as duas doses da vacina anti-Covid. James Merlino, vice-premiê da nação, celebrou os "esforços extraordinários" da população.

Melbourne investirá em serviços de saúde mental para cuidar da própria população, já que diversos estudos no país apontaram níveis elevados de problemas psicológicos nos residentes da cidade durante a pandemia.

Apesar da reabertura, os moradores de Melbourne não poderão deixar a cidade e as lojas de varejo permanecerão fechadas ao público até que a taxa de vacinação atinja 80%.

De acordo com informações do "ABC News", a Austrália deverá retirar as medidas de quarentena para viajantes do exterior no final de outubro, assim como Sydney e o estado vizinho de Nova Gales do Sul.

A Austrália registrou cerca de 150 mil casos de Covid-19 e 1,5 mil mortes em uma população de 25 milhões de pessoas. As autoridades de Victoria alertaram que os hospitais correm o risco de ficar sob "intensa pressão" em virtude da reabertura.

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Ansa - Brasil   
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