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Maduro nomeia Delcy Rodríguez como vice-presidente da Venezuela

14 jun 2018 - 16h48
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nomeou nesta quinta-feira Delcy Rodríguez, a chefe da Assembleia Constituinte, como nova vice-presidente, conforme reorganiza seu gabinete após uma reeleição em maio amplamente condenada.

Maduro e Delcy Rodríguez durante evento em Caracas
 7/2/2018    REUTERS/Marco Bello
Maduro e Delcy Rodríguez durante evento em Caracas 7/2/2018 REUTERS/Marco Bello
Foto: Reuters

Rodríguez, de 49 anos, era presidente do super-órgão legislativo pró-governo conhecido como Assembleia Constituinte, que críticos dizem ter sido montada por Maduro no ano passado para substituir uma assembleia nacional controlada pela oposição. Ela também foi ministra das Relações Exteriores no passado.

"Eu nomeei como vice-presidente uma jovem mulher, brava, amadurecida, filha de um mártir, revolucionária e testada em milhares de batalhas", disse Maduro no Twitter.

    Rodríguez substitui Tareck El Aissami, que irá se tornar ministro da Indústria e da Produção Nacional, segundo Maduro.

    Os Estados Unidos sancionaram El Aissami por supostas ligações com tráfico de drogas, junto a diversas outras autoridades de alto escalão na Venezuela. O Canadá sancionou Rodríguez, junto a 39 outras autoridades, em setembro por "comportamento antidemocrático".

A reeleição de Maduro em 20 de maio foi condenada pelos EUA e por outros países da América Latina como uma farsa antidemocrática. Em resposta, os EUA impuseram novas sanções sobre a importante indústria de petróleo da Venezuela.

    Críticos dizem que Maduro recorreu a táticas cada vez mais autoritárias conforme a economia da Venezuela tem entrado mais profundamente em recessão, impulsionando descontentamento com a agenda socialista de Maduro. Maduro acusa os EUA de uma "guerra econômica" contra a Venezuela e de tentarem deslegitimar uma vitória democrática.

    Na quarta-feira, Maduro anunciou 10 outras mudanças de ministros, mas não mencionou mudanças em ministérios-chave, como petróleo, economia e defesa.

    "Do meu coração, sou grato aos meus irmãos e irmãs que me acompanharam durante os momentos mais sombrios que nossa República vivenciou em décadas", disse ele.

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