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Lufthansa e ITA apresentam garantias à União Europeia

Bruxelas teme efeitos de fusão na concorrência no setor

15 abr 2024 - 12h15
(atualizado às 12h33)
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A Lufthansa e a ITA Airways apresentaram novos compromissos para minimizar efeitos à concorrência após a compra de 41% da companhia aérea italiana pelo grupo alemão.

A operação está sob análise do poder Executivo da União Europeia, que tem até 6 de junho para divulgar uma decisão final.

"As partes apresentaram compromissos voltados a resolver problemas preliminares de concorrência", disse um porta-voz da Comissão Europeia nesta segunda-feira (15).

Bruxelas identificou possíveis prejuízos à competição em rotas de curto alcance entre a Itália e a Europa Central e em trechos intercontinentais entre a península e países como Canadá, Estados Unidos e Japão.

A UE também olha com atenção a posição dominante da ITA no Aeroporto de Milão-Linate. "Estamos confiantes de que a Comissão Europeia aprovará a participação na ITA Airways", diz um comunicado da Lufthansa.

Em maio de 2023, o governo da premiê da Itália, Giorgia Meloni, aceitou uma proposta para vender 41% da ITA, fundada sobre o espólio da antiga Alitalia, para a companhia aérea alemã por 325 milhões de euros (R$ 1,8 bilhão), mas o negócio depende do aval da União Europeia.

Ansa - Brasil   
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