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Líbano contém com força protesto contra governo por explosão

Explosão no porto de Beirute deixou ao menos 150 mortos e dezenas de desaparecidos e feridos

8 ago 2020 - 12h44
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Forças de segurança libanesas tentam conter manifestantes disparando gás lacrimogêneo para evitar que o protesto contra o governo do país chegue à área do Parlamento, no centro de Beirute.

Manifestantes protestam contra governo e tentam chegar ao Parlamento do Líbano, em Beirute
Manifestantes protestam contra governo e tentam chegar ao Parlamento do Líbano, em Beirute
Foto: Thaier Al-Sudani / REUTERS

Milhares de pessoas invadiram a praça principal da cidade, neste sábado, pendurando laços que simbolizam o pedido de enforcamento de autoridades. A população responsabiliza o governo pela explosão no porto de Beirute que deixou ao menos 150 mortos e dezenas de desaparecidos e feridos.

Altos funcionários do Oriente Médio e da Europa começaram a chegar ao Líbano, hoje, em uma demonstração de solidariedade. As visitas do chefe da Liga Árabe e do presidente do Conselho Europeu ocorreram enquanto o país se preparava para os grandes protestos antigovernamentais convocados pelas redes sociais.

A explosão de milhares de toneladas de nitrato de amônio armazenadas no porto, aparentemente provocada por um incêndio, foi a maior da história do Líbano e causou danos estimados em US$ 10 a 15 bilhões, de acordo com o governador de Beirute. Também deixou centenas de milhares de desabrigados.

Em uma demonstração de revolta, o presidente do Partido Cristão, de oposição ao governo atual, informou que três legisladores do partido decidiram renunciar ao Parlamento devido ao "desastre". Sami Gemayel pediu a cada membro "honrado" do parlamento que renunciasse e trabalhasse pelo renascimento do novo Líbano.

Estadão
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