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Mundo

Israel usa redes sociais para acusar Lula de negar o Holocausto

Postagem ocorre após Lula comparar a ofensiva israelense em Gaza com o Holocausto cometido contra judeus na Segunda Guerra Mundial

20 fev 2024 - 16h28
(atualizado às 16h28)
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O objetivo é derrubar os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao calendário de emendas da LDO e, possivelmente, ao valor de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão na Lei Orçamentária Anual (LOA)..
O objetivo é derrubar os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao calendário de emendas da LDO e, possivelmente, ao valor de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão na Lei Orçamentária Anual (LOA)..
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agencia Brasil / Estadão

Uma conta oficial de Israel na rede social X acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de negar o Holocausto. A postagem foi feita após o petista comparar a guerra em Gaza com a matança de judeus na Segunda Guerra Mundial. 

Na publicação, a conta “Israel” da chancelaria do país compartilhou um post em que há uma bandeira brasileira com o questionamento “o que vem à sua cabeça quando pensa no Brasil?”. O perfil israelense então acrescentou o seguinte comentário: “antes ou depois de Lula negar o Holocausto?”.

Em entrevista no domingo, 18, em Adis Abeba, Etiópia, Lula afirmou: "O que está acontecendo em Gaza não aconteceu em nenhum outro momento histórico, só quando Hitler resolveu matar os judeus". 

O petista também disse que o conflito "não é uma guerra entre soldados e soldados, é uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças". E acrescentou: "Não é uma guerra, é um genocídio". 

À CNN Brasil, fontes do governo brasileiro afirmaram que a postagem de Israel é uma “baixaria” e afirmaram que Lula nunca negou o Holocausto.

A declaração do petista abriu uma crise diplomática e o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, cobrou nesta terça-feira, 20, um pedido de desculpas do presidente, afirmando que a comparação de Lula é uma vergonha para o Brasil.

"É necessário lembrar ao senhor o que Hitler fez? Levou milhões de pessoas para guetos, roubou suas propriedades, as usou como trabalhadores forçados e depois, com brutalidade sem fim, começou a assassiná-las sistematicamente. Primeiro com tiros, depois com gás. Uma indústria de extermínio de judeus, de forma ordeira e cruel", publicou.

Em seguida, o ministro relembrou o ataque terrorista do Hamas. "Israel embarcou numa guerra defensiva contra os novos nazistas que assassinaram qualquer judeu que viam pela frente. Não importava para eles se eram idosos, bebês, deficientes. Eles assassinaram uma garota em uma cadeira de rodas. Eles sequestraram bebês. Se não tivéssemos um exército, eles teriam assassinado mais dezenas de milhares". 

Fonte: Redação Terra
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