Israel e Irã lançam ataques uma semana após o início da guerra
No oitavo dia de conflito, ministro das Relações Exteriores do Irã se reunirá com seus colegas europeus enquanto Trump disse que daria uma chance à diplomacia
Israel e Irã intensificaram os ataques no oitavo dia do conflito, enquanto esforços diplomáticos envolvendo o Irã e os EUA começam a ser explorados.
Israel e Irã trocaram ataques uma semana após o início da guerra nesta sexta-feira, 20, enquanto o presidente Donald Trump avalia o envolvimento militar dos EUA e novos esforços diplomáticos podem estar em andamento.
Israel afirmou ter realizado ataques aéreos na manhã de sexta-feira no Irã, com mais de 60 aeronaves atingindo o que disse serem instalações industriais para a fabricação de mísseis, não especificando os locais. Também afirmou ter atingido a sede da Organização de Inovação e Pesquisa Defensiva do Irã, conhecida pela sigla, SPND.
Os EUA já vincularam essa agência a supostas pesquisas e testes iranianos relacionados ao possível desenvolvimento de dispositivos explosivos nucleares.
Ainda na na manhã de sexta-feira, ataques aéreos israelenses atingiram a cidade de Rasht, no Mar Cáspio, informou a mídia iraniana. O exército israelense havia alertado a população para que fugisse da área ao redor da Cidade Industrial de Rasht, a sudoeste do centro da cidade.
Em Israel, o serviço paramédico Magen David Adom informou que mísseis atingiram uma área residencial no sul do país, causando danos a prédios, incluindo um de seis andares. O serviço prestou atendimento médico a cinco pessoas com ferimentos leves, como hematomas, inalação de fumaça e ansiedade.
Um projétil deixou uma grande cratera na rua, criando uma explosão que arrancou varandas de vários prédios de apartamentos e incendiou vários carros, de acordo com fotos e vídeos divulgados pela polícia e pelo Magen David Adom, o principal serviço de ambulâncias de Israel.
Isso aconteceu um dia depois de pelo menos 80 pacientes e profissionais de saúde terem ficado feridos em um ataque no Centro Médico Soroka, na cidade de Bersheba, no sul do país. /AP e NYT