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Britânico é condenado por tramar assassinato de Theresa May

Policiais dos EUA e do serviço de inteligência do Reino Unido MI5 descobriram o plano se passando por membros do Estado Islâmico

18 jul 2018 - 16h22
(atualizado às 16h53)
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Um homem britânico foi declarado culpado nesta quarta-feira por tramar o assassinato da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, primeiro detonando um artefato explosivo para invadir seu escritório em Downing Street e depois usando uma faca ou arma de fogo para atacá-la.

Naa'imur Rahman, morador de 20 anos do norte de Londres, foi condenado no tribunal de Old Bailey por se preparar para cometer atos de terrorismo.

Primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, era alvo de ataque terrorista planejado por Naa'imur Rahman
Primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, era alvo de ataque terrorista planejado por Naa'imur Rahman
Foto: Reuters

Rahman planejava acionar um artefato explosivo improvisado nos portões de Downing Street, obter acesso ao escritório de May durante o tumulto resultante e matá-la, segundo a polícia.

O número 10 de Downing Street é a residência oficial e o escritório dos primeiros-ministros britânicos. O imóvel é fortemente protegido e existe um portão no final da rua de onde membros do público e turistas se reúnem para ter um vislumbre do local.

"Estamos falando de um indivíduo que teria matado, ferido e mutilado várias pessoas, inclusive policiais e membros do público", disse Dean Haydon, chefe do Comando de Contraterrorismo da Polícia Metropolitana.

O complô contra Downing Street foi frustrado porque Rahman acreditou estar se correspondendo pela internet com membros do grupo militante Estado Islâmico enquanto planejava o suposto ataque quando na verdade conversava com agentes infiltrados da Polícia Federal norte-americana e do serviço de segurança britânico MI5.

Rahman foi preso em novembro, pouco depois de se encontrar com agentes infiltrados que se passavam por integrantes do Estado Islâmico e coletar dois artefatos explosivos falsos. 

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