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Mundo

Governo da Venezuela expulsa embaixadora da UE após sanções

Isabel Brilhante Pedrosa tem 72 horas para deixar país

24 fev 2021 - 15h26
(atualizado às 15h41)
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- O governo da Venezuela declarou nesta quarta-feira (24) a embaixadora da União Europeia (UE), Isabel Brilhante Pedrosa, uma ?persona non grata? e concedeu 72 horas para a diplomata deixar o país.

Isabel Brilhante Pedrosa tem 72 horas para deixar país
Isabel Brilhante Pedrosa tem 72 horas para deixar país
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A medida, anunciada pelo chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, foi tomada após o bloco impor novas sanções contra funcionários venezuelanos.

"Hoje, por decisão do presidente Nicolás Maduro, entregamos nas mãos da senhora Isabel Brilhante a declaração como persona non grata", disse o ministro à imprensa após uma reunião com a diplomata em Caracas

Segundo Arreaza, por instrução do presidente Nicolás Maduro, a embaixadora da União Europeia na Venezuela tem 72 horas para sair do país?.

Na última segunda-feira (22), a UE acrescentou 19 altos funcionários do regime Maduro na lista de indivíduos alvos de sanções.

Entre as medidas estão a proibição de viagens e o congelamento dos bens dos envolvidos nos países do bloco europeu. No total, 55 venezuelanos estão na lista, incluindo incluindo Remigio Ceballos, um dos principais líderes militares da Venezuela; Indira Alfonzo, presidente do Conselho Nacional Eleitoral; e dois deputados da Assembleia Nacional.

As restrições foram determinadas depois das eleições parlamentares de 6 de dezembro, boicotadas e classificadas como fraudulentas pela oposição venezuelana. A UE, Estados Unidos e diversos países da América Latina, inclusive, não reconheceram o processo eleitoral.

Para Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente da Venezuela, a pressão sobre o governo Maduro deve continuar para conseguir o fim da crise com eleições livres.

Hoje, o governo venezuelano já havia determinado que Guaidó e outros 27 deputados eleitos nas eleições legislativas de 2015 fossem desqualificados para ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos na Venezuela.

A decisão foi tomada pela Controladoria-Geral da República, órgão controlado pelo partido no poder, sob o fundamento de que os inabilitados não cumpriam a exigência de declaração de bens.

?Infelizmente encontramos um importante grupo de deputados que se recusam a se apresentar ao povo e se manifestar. Eles têm algo a esconder, sabemos que muitos desses personagens estão seriamente envolvidos em atos de corrupção, apreenderam o dinheiro de venezuelanos tanto na Venezuela quanto no exterior?, alegou o controlador, Elvis Amoroso.

Ansa - Brasil   
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