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Mundo

Governo da Itália proíbe empresas de demitirem até março

Medida reflete recrudescimento da pandemia de covid-19

31 out 2020 - 12h17
(atualizado às 12h25)
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O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou nesta sexta-feira (30) que o governo prorrogará a proibição de demissões até 21 de março. A decisão foi divulgada em encontro com sindicatos em Roma, em meio ao recrudescimento da pandemia do novo coronavírus no país, que já fez o premiê restabelecer medidas restritivas, como o fechamento de academias e teatros.

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, proporá prorrogação do estado de emergência ao Parlamento
O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, proporá prorrogação do estado de emergência ao Parlamento
Foto: ANSA / Ansa

"Estamos vivendo uma situação complexa, com tanta preocupação e sofrimento. Por isso, o governo acredita ser necessário fazer mais um esforço financeiro e dar uma mensagem de segurança e certeza ao mundo do trabalho", disse Conte.

As demissões estão proibidas na Itália desde meados de março para todas as empresas que usufruíram de desonerações fiscais iniciadas durante a pandemia e da chamada "caixa integração", quando o governo ajuda a pagar o salário de trabalhadores com contratos suspensos ou reduzidos.

As únicas exceções na proibição são falências ou fechamento das atividades. "O bloqueio das demissões até 21 de março é um resultado importante para trabalhadoras e trabalhadores deste país. Sair da crise não será fácil, mas tentaremos com determinação e empenho", declarou o secretário-geral da União Italiana dos Trabalhadores (UIL), Pierpaolo Bombardieri.

A Itália vem registrando recordes seguidos nos casos diários de Sars-CoV-2, e o número de mortes em 24 horas - 199 na sexta-feira (30) - voltou ao patamar da primeira metade de maio, quando o país havia acabado de sair de dois meses de lockdown.

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Ansa - Brasil   
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