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Mundo

França amplia toque de recolher para 46 milhões de pessoas

Ao todo, 54 departamentos estão sendo afetados pelas medidas

22 out 2020 - 14h05
(atualizado às 14h11)
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O primeiro-ministro da França, Jean Castex, anunciou a extensão do toque de recolher noturno, das 21h às 6h, para mais 38 departamentos e para a Polinésia a partir de amanhã (23) como medida para tentar frear o avanço do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Assim como ocorreu em Paris, dezenas de outras regiões precisarão respeitar o toque de recolher noturno
Assim como ocorreu em Paris, dezenas de outras regiões precisarão respeitar o toque de recolher noturno
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A regra, que valerá por uma semana, atinge assim 46 milhões de franceses em 54 departamentos e territórios. O país tem, ao todo, cerca de 67 milhões de moradores.

O premiê ressaltou, em entrevista coletiva dada nesta quinta-feira (22), que "o dispositivo será reavaliado na próxima semana e poderá ser reforçado", dado que os casos de Covid-19 aumentam em ritmo forte.

Segundo Castex, os "casos progrediram 40%, chegando a 251 pessoas contagiadas a cada 100 mil habitantes e a taxa de reprodução do vírus está em torno do RT 1,35". Além disso, os casos "dobraram em 15 dias" e todas as faixas etárias foram atingidas, em particular, acima dos 65 anos.

"A situação é grave na Europa, é grave na França. No decorrer dos últimos dias, a situação sanitária continuou a piorar. A circulação do vírus está em um nível extremamente elevado", acrescentou o primeiro-ministro.

Também presente na coletiva, o ministro da Saúde, Olivier Véran, explicou que estão sendo registrados, em média, 25 mil casos por dia, "ou seja, mais de mil casos por hora". Além disso, os dois confirmaram que 4.777 multas por violação do toque de recolher foram aplicadas até agora em todo o país.

Nesta quarta-feira (21), a França ultrapassou a barreira de 1 milhão de casos, voltando a estar entre as nações do mundo com mais contágios pela doença desde o início da pandemia. Nesta quinta, o país ocupa a sétima posição no ranking, segundo a Universidade Johns Hopkins, com 1.000.369 casos. O país ainda contabiliza 34.075 óbitos. .

Ansa - Brasil   
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