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Forças israelenses invadem hospital de Gaza e expulsam alguns funcionários, diz diretor

6 dez 2024 - 09h50
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Forças israelenses invadiram o Hospital Kamal Adwan, em Beit Lahiya, no norte de Gaza, na sexta-feira e expulsaram alguns funcionários e pessoas deslocadas antes de se retirarem, e corpos de pessoas mortas por ataques aéreos estavam espalhados pelas ruas do lado de fora, disse o diretor do hospital.

O ataque começou com uma série de ataques aéreos nos lados oeste e norte de Kamal Adwan, acompanhados de tiroteios intensos, afirmou o diretor do hospital, Hussam Abu Safiya, falando por meio de uma sala de bate-papo online monitorada pela Reuters.

Ele disse que as tropas que invadiram o hospital ordenaram que todos os funcionários, pacientes e pessoas deslocadas fossem para o pátio antes de permitir que, horas depois, voltassem para dentro, embora alguns funcionários, incluindo a equipe indonésia de cirurgia de emergência e alguns deslocados, tenham recebido ordens para deixar o local definitivamente.

Os militares israelenses não quiseram comentar imediatamente. O governo israelense acusa os militantes do Hamas de usar prédios civis, incluindo hospitais, escolas e blocos de apartamentos, como cobertura operacional durante os 14 meses de guerra em Gaza. O Hamas nega e acusa Israel de bombardeios e ataques indiscriminados.

O Hospital Kamal Adwan tem sido alvo de novas operações militares israelenses no norte de Gaza contra o reagrupamento de militantes.

"Esta manhã, ficamos chocados ao ver centenas de corpos e indivíduos feridos nas ruas ao redor do hospital", disse Abu Safiya em outra declaração publicada online.

"A situação dentro do hospital e em suas proximidades é catastrófica. Há um grande número de mártires (mortos) e feridos, e não há mais cirurgiões", declarou ele.

A Reuters não pôde autenticar de forma independente seu relato, dada a falta de acesso da mídia à Faixa de Gaza sitiada por Israel.

O Ministério da Saúde de Gaza disse que os três principais hospitais no extremo norte do enclave mal estão funcionando e têm sofrido repetidos ataques desde que Israel enviou tanques para Beit Lahiya e para as vizinhas Beit Hanoun e Jabalia em outubro.

Em um pedido de socorro na sexta-feira, o ministério acusou os militares israelenses de cometerem um "crime de guerra" no Hospital Kamal Adwan, perpetrando "todas as formas de assassinato e violência dentro e ao redor dele".

E acrescentou: "Os feridos que permaneceram lá dentro estão em estado crítico e precisam de cuidados médicos imediatos".

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