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Ex-presidente argentina Cristina Kirchner é julgada por suborno em obras públicas

6 nov 2025 - 11h47
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A ex-presidente da Argentina Cristina Fernández de Kirchner foi a julgamento na quinta-feira sob acusação de suborno relacionado a contratos de obras públicas concedidos durante seu governo.

O caso de corrupção -- conhecido como o escândalo dos "Cadernos" -- acusa Cristina e 86 outras ex-autoridades de participarem de uma rede ilícita que supostamente recebia subornos de empresários em troca de contratos governamentais lucrativos. Ela nega as acusações.

"Hoje começa outro show judicial", disse a ex-presidente no X. "Parece que não bastou para eles me prenderem e me banirem para sempre do caso Vialidad: precisam manter a farsa judicial viva para continuar pressionando e, sobretudo, para desviar a atenção."

Cristina, uma política de esquerda que cumpriu dois mandatos presidenciais de 2007 a 2015, além de passagens como vice-presidente, senadora e primeira-dama, está em prisão domiciliar desde junho após uma condenação por fraude separada.

Os promotores começaram a ler a acusação na quinta-feira, marcando a primeira fase de um julgamento que deverá se estender até o final do ano. Uma resolução final pode levar anos devido aos recursos esperados.

O caso surgiu em 2018 depois que os cadernos mantidos pelo motorista de uma ex-autoridade vieram à tona, detalhando supostas entregas de dinheiro e reuniões. Testemunhas implicaram tanto Cristina quanto seu falecido marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, que esteve no cargo de 2003 a 2007, como figuras centrais no esquema.

Entre os acusados estão ex-ministros e executivos de grandes empresas de construção, energia e transporte. Vários líderes empresariais testemunharam como "arrependidos" em troca de clemência judicial, revelando um sistema de propinas supostamente usado para financiar o movimento peronista.

O julgamento está sendo conduzido virtualmente via Zoom.

Os procedimentos seguem um revés político para a esquerda na Argentina. Na semana passada, o partido libertário do presidente Javier Milei obteve uma vitória nas eleições legislativas, fortalecendo seu mandato para dar continuidade às amplas reformas econômicas.

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