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Ex-líder catalão pode ser extraditado por uso indevido de recursos públicos, decide tribunal alemão

12 jul 2018 - 09h22
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Um tribunal alemão decidiu nesta quinta-feira que o ex-líder catalão Carles Puigdemont pode ser extraditado para a Espanha pela acusação de uso indevido de recursos públicos, mas rejeitou um pedido para enviá-lo de volta por rebelião contra o governo da Espanha.

Ex-líder da Catalunha Carles Puigdemont durante reunião em Berlim, na Alemanha 18/04/2018 REUTERS/Hannibal Hanschke
Ex-líder da Catalunha Carles Puigdemont durante reunião em Berlim, na Alemanha 18/04/2018 REUTERS/Hannibal Hanschke
Foto: Hannibal Hanschke / Reuters

Uma fonte próxima da equipe legal de Puigdemont disse que o ex-líder da Catalunha irá recorrer da decisão de extraditá-lo da Alemanha.

Puigdemont fugiu para Bruxelas e posteriormente para a Alemanha depois que o governo espanhol emitiu um mandado de prisão contra ele devido ao papel que desempenhou na declaração de independência da Catalunha em outubro do ano passado. O governo de Madri considerou a declaração ilegal sob a Constituição espanhola.

"A corte decidiu nesta manhã que uma extradição devido à acusação de uso indevido de recursos públicos é admissível", disse uma porta-voz da corte superior do Estado alemão de Schleswig Holstein.

Respondendo à decisão judicial, procuradores disseram que irão decidir em breve se autorizarão a extradição de Puigdemont, que foi preso em março quando entrava na Alemanha.

A decisão da corte alemã acontece depois que o novo primeiro-ministro socialista da Espanha, Pedro Sánchez, se encontrou com o novo líder pró-independência da Catalunha, Quim Torra, na terça-feira, em uma tentativa de atenuar as tensões em Madri e Barcelona.

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