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Europa

Suspeito de ataque na França reconhece assassinato

Yassin Salhi decapitou seu chefe e pendurou a cabeça na empresa em que trabalhava antes de bater um veículo contra uma fábrica química

28 jun 2015 - 08h11
(atualizado às 09h09)
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Policiais bloqueiam o acesso para a área industrial de Saint-Quentin-Fallavier, na França, em 26 de junho
Policiais bloqueiam o acesso para a área industrial de Saint-Quentin-Fallavier, na França, em 26 de junho
Foto: Emmanuel Foudrot / Reuters

Yassin Salhi, suspeito do atentado da sexta-feira passada no leste da França, reconheceu aos investigadores ter decapitado seu chefe, informaram neste domingo fontes próximas à investigação.

O detido, de 35 anos e que tinha sido vigiado por sua proximidade com meios salafistas, começou a colaborar com os agentes após dois dias de intensos interrogatórios, disseram as fontes citadas pela emissora BFMTV.

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Nas próximas horas ele deve ser levado a Paris para mais interrogatórios na brigada antiterrorista, nos arredores da capital.

Salhi foi rendido por um bombeiro quando abria botijões de acetona em uma fábrica química em Saint-Quentin-Fallavier, a poucos quilômetros de Lyon, terceira cidade do país.

Antes, tinha pendurado a cabeça de seu chefe na empresa em que trabalhava em um muro e a tinha rodeado de cartazes com inscrições muçulmanas.

Posteriormente, bateu seu veículo contra um armazém onde havia botijões de gás, o que provocou uma grande explosão, que não causou vítimas entre os cerca de 50 empregados da empresa.

O suspeito foi detido e conduzido em um primeiro momento a um hospital de Lyon para ser atendido pelos ferimentos causados pela explosão.

Suspeito de ataque na França admitiu ter matado seu chefe
Suspeito de ataque na França admitiu ter matado seu chefe
Foto: AFP

Ao ser liberado foi para a polícia em Lyon para ser interrogado.

Em um primeiro momento, Salhi se mostrou pouco cooperativo com os agentes, mas segundo seus advogados nas últimas horas começou a dar detalhes dos atos.

O atentado, o primeiro com uma decapitação registrado na França, levou o Executivo a elevar o nível de alerta antiterrorista na região Ródano-Alpes durante três dias.

O primeiro-ministro, Manuel Valls, indicou hoje que a ameaça terrorista é "importante" no país e assinalou que o combate contra o terrorismo "deve ser entabulado a longo prazo".

"Será um combate longo, não se podem reivindicar resultados imediatos", indicou o chefe do governo em entrevista coletiva.

Paralelamente, o primeiro-ministro reivindicou à sociedade um "espírito de unidade" e "sangue frio".

Homem é decapitado em atentado na França:
EFE   
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