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Europa

Chanceler equatoriano exalta bom humor de Assange após encontro

16 jun 2013 - 17h19
(atualizado às 17h49)
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Assange acusou o governo dos Estados Unidos de tentar "lavar" suas atividades de espionagem
Assange acusou o governo dos Estados Unidos de tentar "lavar" suas atividades de espionagem
Foto: AP

O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, visitou neste domingo o australiano Julian Assange na embaixada do país sul-americano em Londres, onde o mesmo encontra-se refugiado, e exaltou o "bom humor" e animação do fundador do WikiLeaks um dia antes das autoridades de ambas as nações abordar seu caso.

Assim como estava previsto, Patiño se reuniu hoje com Assange para informar que o Equador está "firmemente comprometido a proteger seus direitos humanos" e evitar que ele seja extraditado a um terceiro país, declarou o chanceler equatoriano ao sair da embaixada.

O ativista se encontra há quase um ano refugiado na embaixada diplomática do Equador em Londres para evitar sua extradição à Suécia, onde é procurado por supostos crimes sexuais. Assange, que já recebeu o asilo político do Equador, deseja que o Reino Unido autorize um salvo-conduto para que ele possa deixar a embaixada do país equatoriano sem ser detido.

Ao deixar a embaixada, Patiño afirmou que, apensar das "limitações", Assange estava bem animado e de "bom humor". "Pude lhe dizer tête-à-tête, pela primeira vez, que o governo do Equador está firmemente comprometido com a proteção de seus direitos humanos", ressaltou o chefe da diplomacia equatoriana.

Por sua parte, desde o interior do edifício, Assange agradeceu o governo do presidente Rafael Correa e ao povo equatoriano pelo apoio manifestado ao longo do período em que se encontra refugiado.

Por conta da presença de Patiño na embaixada do país em Londres, seguidores de Assange se concentraram em frente ao prédio, muitos deles com cartazes, para evidenciar o apoio ao fundador do WikiLeaks.

Assange vive em um pequeno quarto da embaixada, mas sem poder sair ao ar livre. Em alguns de seus contatos com a imprensa, o australiano se solidarizou com o ex-funcionário da CIA Edward Snowden, que revelou informações sigilosas sobre o alcance da ciberespionagem do governo dos EUA.

Segundo declarações divulgadas hoje pela agência Press Association, Assange considera que o Reino Unido deve oferecer asilo a Snowden porque ele é um "herói" por ter revelado assuntos que são "importantes para todo o mundo".

EFE   
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