Aos 90 anos, ex-guarda da SS em Auschwitz será julgada
Gisela S. é uma das 6 mulheres ainda vivas que mataram milhares de judeus em campo de concentração na Polônia; ela era soldado da SS, organização responsável por muitos dos crimes contra a humanidade durante a II Guerra Mundial
Uma mulher de 90 anos, identificada como Gisela S., enfrentará a justiça por crimes contra a humanidade pelo seu trabalho como guarda da SS - organização paramilitar ligada ao partido nazista e a Adolf Hitler - no campo de concentração nazista na Polônia, Auschwitz, onde quase 2 milhões de pessoas morreram, na maioria judeus. Gisela responderá por assassinato em massa e é uma das trinta pessoas que trabalharam em Auschwitz que ainda estão vivas e vivem na Alemanha.
Com o apelido de “Demming” durante a guerra, seu arquivo foi levantado nos últimos anos; ela responderá pelos crimes esta semana, sendo a segunda pessoa a ser julgada no último mês.
Alega-se que Gisela era uma “disciplinadora severa” da guarda, que batia nos prisioneiros e que, por muitas vezes, teria sido encarregada de prender os judeus “infratores” em pequenos quartos escuros, onde até 15 pessoas ficavam amontoadas, sem comida e bebida, durante dias. Não era incomum que estas pessoas morressem confinadas.
Gisela S. vive atualmente numa casa perto de Hamburgo, na Alemanha, e é conhecida por ser “nazista fanática”, tendo sido parte da BDM, a Liga das Mulheres da Alemanha, sendo contratada pela guarda da SS em 1940.
Com informações do Daily Mail.