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Europa

Açougue é proibido de expor carnes na vitrine na Inglaterra

A campanha contra o estabelecimento teria começado depois que novos moradores, vindos de grandes cidades, se mudaram para Sudbury

24 fev 2014 - 14h21
(atualizado às 14h33)
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pessoas demonstraram seu descontentamento através de jornais locais e posts no Facebook
pessoas demonstraram seu descontentamento através de jornais locais e posts no Facebook
Foto: Reprodução

Funcionários do açougue JBS Family Butchers tiveram de retirar as carnes que ficavam expostas na vitrine de seu estabelecimento, depois de ter se tornado alvo de uma campanha que hostiliza a tradição do negócio familiar, na cidade de Sudbury, condado de Suffolk, Inglaterra, segundo informações do jornal Daily Mail.

Os funcionários do açougue têm recebido e-mails anônimos com mensagens de ódio e repúdio à pratica. Outras pessoas demonstraram seu descontentamento através de jornais locais e posts no Facebook que incitam um boicote à loja e aos seus vizinhos.

O assistente da gerência, Richard Nicholson, disse estar atordoado com o que está acontecendo.  “Nós recebemos e-mails anônimos, e pessoas entraram na loja dizendo coisas. Nós sentimos que temos sido perseguidos por sentir orgulho do nosso comércio e tradição”, disseNicholson. Por mais de cem anos, açougueiros da cidade de Sudbury exibiram carnes nas vitrines.

Em uma carta enviada a um jornal local, um morador chamado Bem Mowles disse que a "exposição das carcaças era desnecessária" e que tinha parado de levar a filha de 12 anos à loja de doces que fica próxima ao açougue.

Daniel Cudmore, outro morador de Sudbury, escreveu ao jornal: “Como alguém que cria coelhos, eu acho a exibição de animais pendurados na vitrine nojenta! Tem coelhos gigantes, cabeças e patas de porco. Isso deve ser perturbador para as crianças que têm animais”.

Roger Kelsey, executivo-chefe da Federação Nacional de Carnes e Comerciantes de Alimentos, atribuiu a culpa da polêmica aos residentes que se mudaram recentemente para o local, vindos de grandes cidades.

Mas há quem defenda o açougue. Monique Driscoll, de 63 anos, questionou: "Como ele venderá seus produtos se não puder anunciá-los na vitrine? Ele é um açougueiro em uma comunidade agrícola, então as pessoas deviam saber o que esperar".

Fonte: Terra
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