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Europa lança comissão internacional para indenizações de guerra para Ucrânia

16 dez 2025 - 11h41
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A Europa lançou uma Comissão Internacional de Reivindicações para a Ucrânia na terça-feira, em um esforço para garantir que Kiev seja compensada por centenas de bilhões de dólares em danos causados por ataques russos e supostos crimes de guerra.

A reunião em Haia de dezenas de líderes, incluindo o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, coincidiu com um impulso diplomático orquestrado pelos EUA para acabar com a guerra na Ucrânia que foi desencadeada pela invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022.

"Todo crime de guerra russo precisa ter consequências para aqueles que o cometeram", disse Zelenskiy, antes de 34 líderes europeus assinarem uma convenção para lançar formalmente a comissão na reunião de terça-feira em Haia.

"É exatamente aí que começa o verdadeiro caminho para a paz", acrescentou. "Não é suficiente forçar a Rússia a fazer um acordo. Não é suficiente fazer com que ela pare de matar. Precisamos fazer com que a Rússia aceite que existem regras no mundo."

A criação da comissão de reivindicações não significa que os ucranianos podem esperar uma rápida reparação dos danos.

Os detalhes sobre como seriam pagas as indenizações concedidas pela comissão, que terá sede na Holanda, ainda precisam ser definidos. As discussões iniciais abordaram o uso de ativos russos congelados pela UE, complementados por contribuições dos membros.

"O objetivo é ter reivindicações validadas que, em última instância, serão pagas pela Rússia. Isso realmente terá que ser pago pela Rússia; essa comissão não oferece nenhuma garantia para os danos", disse o ministro das Relações Exteriores da Holanda, David van Weel.

O Registro de Danos, com dois anos de existência, que se tornará parte da comissão de reivindicações, já recebeu mais de 86.000 reivindicações apresentadas por indivíduos, organizações e órgãos públicos na Ucrânia em uma ampla gama de categorias.

As autoridades russas não foram imediatamente encontradas para comentar sobre a comissão. O Kremlin nega as acusações de crimes de guerra cometidos pelas forças russas na Ucrânia e também descreveu a proposta da UE de usar os ativos russos congelados para financiar a defesa e as necessidades orçamentárias da Ucrânia como ilegal e ameaçou com retaliação.

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