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EUA: entenda o que está em jogo nas eleições de terça-feira

1 nov 2014 - 17h16
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Barack Obama, izquierda, vota anticipadamente en las elecciones al Congreso de 2014 en el Centro Comunitario Dr. Martin Luther King, lunes 20 de octubre de 2014.
Barack Obama, izquierda, vota anticipadamente en las elecciones al Congreso de 2014 en el Centro Comunitario Dr. Martin Luther King, lunes 20 de octubre de 2014.
Foto: AP

As eleições da próxima terça-feira (4) nos Estados Unidos vão definir as linhas da política norte-americana para os próximos dois anos, ao eleger nova composição para a Câmara dos Representantes e um terço do Senado.

Em jogo nas chamadas midterms elections – realizadas no meio do mandato presidencial -, está a renovação de todos os 435 membros da Câmara dos Representantes (Câmara Baixa do Congresso norte-americano) e a eleição de 33 dos 100 lugares no Senado (Câmara Alta).

No mesmo dia, 36 dos 50 estados norte-americanos elegem os seus governadores e diversos cargos locais e estaduais são atribuídos.

O que causa o maior interesse nas eleições de 4 de novembro é a disputa pelo controle do Senado. Os democratas, a força política do presidente Barack Obama, têm neste momento a maioria na Câmara Alta do Congresso, mas a história e o atual clima político indicam que os republicanos têm boas possibilidades de assumir o controle.

Atualmente, os democratas detêm a maioria por cinco lugares (53 senadores e dois independentes que se alinham durante as votações), enquanto os republicanos contam com 45 lugares. Com isso, o Partido Republicano só precisa aumentar a presença em seis lugares para conquistar a maioria.

Os republicanos já detêm o controle da Câmara dos Representantes e é pouco provável que a percam, de acordo com pesquisas recentes e os índices de aprovação do governo Obama.

Com base nesse cenário, as midterms podem ter impacto duradouro sobre o governo norte-americano e, neste ano, podem moldar a capacidade do governo Obama nos últimos dois anos de mandato presidencial.

Um dos indicadores para a eleição é o índice de aprovação do presidente, que atingiu média de 41,5% no 23º trimestre da sua administração, um dos valores mais baixos até a data, segundo o instituto norte-americano Gallup.

Enfrentando crises como a chegada do ebola aos Estados Unidos, a operação contra os jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria ou as falhas de segurança do Serviço Secreto, a unidade responsável pela proteção presidencial, Obama acabou por ser uma presença discreta na campanha democrata.

A poucos dias da eleição, são várias as pesquisas que dão a vitória aos republicanos. É o caso do site Real Clear Politics, que faz sondagens diárias e que atribuiu aos republicanos vantagem de dois pontos sobre os democratas para conseguir o domínio das duas câmaras do Congresso.

O jornal The Washington Post informou que existem 93% de probabilidade de os republicanos passarem a controlar o Senado.

Em vários estados norte-americanos, o escrutínio antecipado é autorizado e, de acordo com o United States Election Project, cerca de 14,6 milhões de norte-americanos tinham votado até essa sexta-feira (31). Um desses eleitores foi o próprio presidente, que votou em Chicago no dia 20 de outubro.

A nova composição do Congresso norte-americano assumirá funções a partir de janeiro. Mais dois estados, a Louisiana e a Georgia, terão de fazer segundo turno  (6 de dezembro e 6 de janeiro, respectivamente) se nenhum dos candidatos conseguir 50% dos votos na terça-feira. Assim, a futura maioria no Senado poderá não ser conhecida de imediato.

Agência Brasil Agência Brasil
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