PUBLICIDADE

Estados Unidos

Hillary Clinton pede lei contra tortura nos Estados Unidos

Relatório do Senado apontou que a CIA torturava detentos em interrogatórios

17 dez 2014 - 13h33
(atualizado às 14h58)
Compartilhar
Exibir comentários
A ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, participa de palestra na Universidade de Georgetown, em Washington, em 03 de dezembro
A ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, participa de palestra na Universidade de Georgetown, em Washington, em 03 de dezembro
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

A democrata Hillary Clinton pediu nesta terça-feira uma lei para proibir a tortura com mais rigidez nos Estados Unidos, uma semana depois da divulgação de uma investigação parlamentar sobre os interrogatórios da CIA na década passada.

"Hoje, podemos dizer de novo claramente que os Estados Unidos nunca devem permitir nem praticar a tortura em parte alguma do mundo", declarou Hillary Clinton durante um discurso em Nova York depois de ter sido recompensada com o prêmio Robert F. Kennedy de direitos humanos.

"Isso deveria estar absolutamente claro de um ponto de vista político e jurídico, inclusive em virtude de nossas obrigações para com os tratados internacionais. Mas se isso requer uma nova lei, então o Congresso deve trabalhar com o presidente Obama para aprová-la rapidamente, e isso não deve provocar disputas entre partidos", disse, segundo os jornais New York Times e Politico.

"Nós podemos nos proteger do terrorismo e reduzir a criminalidade e a violência sem recorrer à tortura no exterior, a uma força inútil ou a detenções excessivas", acrescentou.

A dirigente democrata, que prepara sua candidatura oficial à Casa Branca em 2016, ainda não tinha comentado publicamente o relatório da comissão de Inteligência do Senado americano sobre a violência empregada no programa de interrogatórios secretos da CIA, após o 11 de Setembro. Barack Obama pôs fim a esse programa em 2009.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade
Publicidade