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Estados Unidos

EUA anunciam retirada quase total de soldados na Ucrânia

Militares serão realocados para outros países da região

12 fev 2022 - 12h13
(atualizado às 12h29)
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EUA vão reposicionar os cerca de 160 soldados em países próximos
EUA vão reposicionar os cerca de 160 soldados em países próximos
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Os Estados Unidos retiraram quase todos os soldados do país que ainda estavam na Ucrânia, informou o Pentágono neste sábado (12). "Departamento de Defesa ordenou o reposicionamento das tropas para fora da Ucrânia. Abundância de cautela, segurança e proteção do nosso pessoal continuam sua preocupação primordial.

Continuamos comprometidos com nosso relacionamento com as forças armadas ucranianas", escreveu o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em sua conta no Twitter.

Segundo Washington, foram retirados cerca de 160 treinadores militares, sendo a maior parte da Guarda Nacional da Flórida e cerca de 20 das Forças Especiais, que atuavam em uma base militar próxima à Polônia.

"Esse reposicionamento não constitui uma mudança em nossa determinação de apoiar as forças ucranianas, mas fornecerá alguma flexibilidade para tranquilizar nossos aliados e evitar qualquer agressão", acrescentou Kirby.

Os norte-americanos fornecem treinamento militar às tropas de Kiev desde 2015, quando um cessar-fogo foi firmado para acalmar a tensão entre os separatistas pró-Rússia e as forças oficiais na região do Donbass.

O anúncio ocorre pouco depois de uma tensa conversa telefônica entre o secretário de Estado, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e antes da conversa entre os presidentes das duas nações, Joe Biden e Vladimir Putin.

Desde que a tensão aumentou na região da fronteira ucraniana, os EUA enviaram pequenos contingentes - de cerca de três mil militares cada - e reposicionaram tropas em países próximos à Ucrânia e à Rússia, como Polônia e Romênia.

No entanto, na "guerra" de palavras, Washington afirmou diversas vezes que os russos podem fazer um ataque "a qualquer momento" contra os ucranianos - algo que é chamado de "histeria e alarmismo" por Moscou. .

Ansa - Brasil   
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