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Em pronunciamento no horário nobre, Trump destacará vitórias em meio à baixa aprovação econômica

17 dez 2025 - 18h43
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O presidente dos EUA, Donald Trump, fará um raro pronunciamento noturno na Casa Branca nesta quarta-feira sobre seu primeiro ano no cargo, concentrando-se no que ele considera grandes vitórias, mesmo com os norte-americanos preocupados com a economia e os republicanos enfrentando difíceis eleições de meio de mandato em 2026.

O presidente, que se queixa regularmente de que não recebe crédito por suas realizações, deve falar sobre o trabalho de seu governo neste ano em uma série de questões, desde a redução das travessias de fronteira até a redução dos preços de alguns produtos. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse aos repórteres que ele poderá apresentar medidas políticas que provavelmente também serão adotadas no próximo ano.

O discurso, programado para as 21h (23h no horário de Brasília) no horário nobre para os telespectadores, é uma oportunidade para o presidente, se ele mantiver a mensagem, abordar as preocupações das pessoas sobre a acessibilidade econômica, uma questão à qual Trump, um republicano, tem se referido repetidamente como uma farsa democrata.

A inflação alta durante os quatro anos de mandato do presidente democrata Joe Biden ajudou Trump a derrotar a ex-vice-presidente Kamala Harris na eleição do ano passado. Mas as políticas tarifárias de Trump este ano criaram incertezas e elevaram os preços em uma economia que já está sendo supervisionada por seu governo há quase um ano.

Uma nova pesquisa Reuters/Ipsos na terça-feira mostrou que apenas 33% dos adultos norte-americanos aprovam a forma como Trump tem lidado com a economia.

Os comentários de Trump, programados para ocorrer na Sala de Recepção Diplomática da Casa Branca e não no Salão Oval, como costumam ser os pronuciamentos presidenciais, podem ser uma espécie de reformulação de um discurso que ele fez na Pensilvânia na semana passada, que abordou a acessibilidade econômica, mas também se desviou para outros sucessos conhecidos dos comícios de Trump, como direitos dos transgêneros, migrantes somalis em Minnesota e turbinas eólicas.

A política externa também poderá ser mencionada no pronuciamento. Trump, que destacou seu trabalho para acabar com vários conflitos no exterior, ordenou na terça-feira um "bloqueio" de todos os navios petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela e insinuou repetidamente que os Estados Unidos poderiam tomar medidas em território venezuelano como parte dos esforços dos EUA para acabar com o contrabando ilegal de drogas. O governo da Venezuela classificou a última medida de Trump como uma "ameaça grotesca".

Desde que retornou ao poder em janeiro, Trump alterou as normas nacionais e internacionais, punindo adversários que se opõem a ele, enfrentando universidades, escritórios de advocacia e a mídia, impondo tarifas a aliados dos EUA, se inserindo nas artes e na cultura pop e mantendo um fluxo constante de comentários nas mídias sociais.

Seu estilo, embora bem recebido por seu movimento "Make America Great Again" (fazer os EUA grandes novamente), alienou outros. A pesquisa Reuters/Ipsos mostrou que sua aprovação caiu para 39%, perto de seu nível mais baixo do ano e abaixo dos 41% do início do mês.

A aprovação presidencial pode ser um termômetro importante para as perspectivas eleitorais. Os republicanos de Trump estão tentando manter o controle da Câmara dos Deputados e do Senado nas eleições de novembro do ano que vem, enquanto os democratas estão destacando as preocupações com a acessibilidade e as diferenças em relação à política de saúde em uma tentativa de reverter isso.

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