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Mundo

Em áudio, irmã de Trump chama presidente de "mentiroso"

Gravação foi feita por sobrinha autora de livro contra o magnata

23 ago 2020 - 14h15
(atualizado às 14h20)
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A irmã mais velha de Donald Trump, a ex-juíza federal Maryanne Trump Barry, fez duras críticas contra o presidente dos Estados Unidos em vários áudios divulgados na noite deste sábado (22).

Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca 
13/08/2020
REUTERS/Kevin Lamarque
Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca 13/08/2020 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

Nas gravações feitas por sua sobrinha Mary Trump, que lançou recentemente um livro denunciando o magnata, Barry afirma que o republicano é "cruel", "mentiroso, "sem princípios" e "não lê".

Os áudios teriam sido gravados entre 2018 e 2019. Em um deles, Barry relata que viu a entrevista de Trump na Fox News, na qual ele sugere colocar ela na fronteira do país para acompanhar os casos de crianças imigrantes. "Se você for uma pessoa religiosa, você quer ajudar as pessoas. Não faça isso", diz.

Além disso, ela enfatiza que Trump "não lê", ao se referir sobre o fato dele ler suas opiniões sobre imigração.

Já em outra conversa, Barry ressalta que o "maldito" tuíte do presidente é "mentira". "Estou falando muito livremente, mas você sabe. A mudança de histórias. A falta de preparação. A mentira".

Nos registros secretos divulgados pelo Washington Post, a ex-juíza ainda chama seu irmão de "pirralho" e revela que ele só entrou na faculdade porque outra pessoa fez o seu exame de admissão.

"Ele entrou na Universidade da Pensilvânia porque mandou alguém fazer os exames", acrescentou.

Maryanne Trump Barry nunca expressou suas divergências com o presidente americano, mas seus comentários são os mais críticos feitos até agora por um dos irmãos do magnata.

Logo depois dos áudios virem à tona, Trump condenou o conteúdo das gravações. "Todo dia é outra coisa, quem se importa. Sinto falta do meu irmão e continuarei a trabalhar duro para o povo americano ", afirmou em um comunicado. "Nem todos concordam, mas os resultados são óbvios. Nosso país logo estará mais forte do que nunca".

Ansa - Brasil   
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