PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Mundo

Draghi fala que Putin não irá ao G20 e irrita Moscou

Premiê pontuou que Putin deve participar de maneira remota

28 jun 2022 - 14h09
(atualizado às 14h15)
Compartilhar
Exibir comentários

O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, afirmou nesta terça-feira (28) que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não irá para a reunião do G20 em novembro deste ano e causou irritação no governo de Moscou - que um dia antes tinha confirmado a presença de seu líder no evento.

Draghi irritou Moscou ao revelar que Widodo negou convite presencial a Putin
Draghi irritou Moscou ao revelar que Widodo negou convite presencial a Putin
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Quanto à presença do presidente Putin no G20, eu também li aquela declaração. O presidente [indonésio, Joko] Widodo o excluiu, ele foi categórico, disse que não irá. O que poderá acontecer, porém, será uma intervenção remota, vamos ver", disse o italiano a jornalistas ao fim do encontro de cúpula do G7 realizado em Elmau, na Alemanha.

Draghi ainda afirmou que o mais importante no momento é que a presidência da Indonésia do grupo tenha sucesso "porque o G20 é outro importante instrumento de política internacional".

"Vamos colaborar e manter firmes os valores expressos também e novamente durante esse G7: apoio à Ucrânia, condenação da invasão russa. Esses são temas que o G7 defenderá no curso do G20 e que se espera que não seja apenas o G7 a apoiar isso, naturalmente", acrescentou Draghi.

Pouco após a manifestação do chefe do governo italiano, Moscou reagiu e voltou a reiterar que Putin foi convidado sim para o evento.

"Não é o Draghi que determina a participação [de Putin]. Provavelmente, ele esqueceu que não é mais o presidente do G20", afirmou o conselheiro da Presidência, Yury Ushakov, à agência de notícias Tass referindo-se à presidência italiana do grupo, que se encerrou em 2021.

A relação entre Draghi e Moscou se deteriorou desde o início dos ataques da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, porque o italiano sempre foi um dos líderes na imposição de sanções contra Putin e seus assessores por conta do conflito. .

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade