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Democrata Warren diz que plano para saúde não elevaria "um centavo" de impostos da classe média dos EUA

1 nov 2019 - 20h41
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A pré-candidata presidencial democrata Elizabeth Warren propôs nesta sexta-feira um plano "Medicare for All" (Assistência Médica para Todos) de 20,5 trilhões de dólares que, segundo ela, não exigiria aumentar "um centavo" nos impostos da classe média, respondendo aos críticos que a atacaram por não ter explicado como ela pagaria pela revisão geral do sistema de saúde.

Senadora democrata Elizabeth Warren 
13/09/2017
REUTERS/Yuri Gripas
Senadora democrata Elizabeth Warren 13/09/2017 REUTERS/Yuri Gripas
Foto: Reuters

Warren disse que seu plano pouparia 11 trilhões de dólares às famílias norte-americanas em gastos com assistência médica ao longo da próxima década, enquanto imporia novos e significativos impostos a empresas e aos ricos para ajudar a financiá-lo.

"A saúde é um direito humano, e precisamos de um sistema que reflita nossos valores", escreveu Warren em um ensaio de 20 páginas descrevendo o plano "Esse sistema é Assistência Médica para Todos".

A proposta de reformular o sistema de saúde dos Estados Unidos enfrentará escrutínio dos oponentes democratas mais moderados que Warren, que questionam sua viabilidade.

A proposta de Warren também implica em cortes nos gastos com defesa e aprovação da reforma da imigração para aumentar a receita tributária de novos norte-americanos legais, dois passos que enfrentarão uma batalha difícil no Congresso.

Os 20,5 trilhões de dólares em novos gastos em 10 anos aumentariam o orçamento federal como um todo em um terço.

Warren, senadora pelo Estado de Massachusetts, é uma dos 17 democratas que disputam a indicação do partido para enfrentar o presidente republicano Donald Trump nas eleições de novembro de 2020. Ela está perto do bloco da frente nas pesquisas de opinião, se aproximando do ex-vice-presidente Joe Biden, que está na liderança.

O plano de Warren substituiria o seguro de saúde privado, incluindo os planos patrocinados pelo empregador, pela cobertura total patrocinada pelo governo, e os indivíduos não precisariam mais pagar franquias, coparticipação ou outros custos diretos.

O plano estenderia o Medicare, programa de seguro-saúde do governo dos EUA para pessoas com 65 anos ou mais e deficientes, para abranger todos os norte-americanos, incluindo os aproximadamente 27,5 milhões --8,5% da população-- que atualmente não têm seguro.

Nesta sexta-feira, o democrata Beto O'Rourke disse que está deixando a corrida presidencial de 2020, afirmando que ficou claro que sua campanha não tem recursos para continuar buscando a indicação do partido.

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