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Cientistas congelam pedaços da Grande Barreira de Corais em iniciativa de preservação

19 dez 2022 - 19h32
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Cientistas que trabalham na Grande Barreira de Corais da Austrália testaram com sucesso um novo método para congelar e armazenar larvas de corais que, segundo eles, pode ajudar a restaurar os recifes selvagens ameaçados pelas mudanças climáticas.

Grande Barreira de Corais, na Austrália
25/10/2019
REUTERS/Lucas Jackson
Grande Barreira de Corais, na Austrália 25/10/2019 REUTERS/Lucas Jackson
Foto: Reuters

Os cientistas estão lutando para proteger os recifes de corais à medida que o aumento da temperatura do oceano desestabiliza ecossistemas delicados. A Grande Barreira de Corais sofreu quatro eventos de branqueamento nos últimos sete anos, incluindo o primeiro branqueamento durante um fenômeno La Niña, que normalmente traz temperaturas mais baixas.

O coral congelado criogenicamente pode ser armazenado e posteriormente reintroduzido na natureza, mas o processo atual requer equipamentos sofisticados, incluindo lasers. Os cientistas dizem que um novo método pode ser fabricado de forma barata e preserva melhor os corais.

Em um teste de laboratório em dezembro, o primeiro do mundo realizado com corais da Grande Barreira de Corais, os cientistas usaram o método para congelar larvas de corais no Instituto Australiano de Ciências Marinhas (AIMS). O coral foi coletado do recife para o teste, que coincidiu com a breve janela anual de desova.

"Se pudermos proteger a biodiversidade dos corais... então teremos ferramentas para o futuro para realmente ajudar a restaurar os recifes e esta tecnologia para os recifes de corais no futuro é uma verdadeira virada de jogo", afirmou à Reuters Mary Hagedorn, pesquisadora sênior do Zoólogico Nacional Smithsonian e Instituto de Preservação e Biologia, do laboratório AIMS.

O congelamento foi previamente testado em variedades menores e maiores de corais havaianos. Um teste com a variedade maior falhou. Os estudos continuam com variedades maiores de corais da Grande Barreira de Corais.

Os testes envolveram cientistas do AIMS, do Zoólogico Nacional Smithsonian e Instituto de Preservação e Biologia, da Fundação da Grande Barreira dos Corais e da Sociedade de Preservação Taronga da Austrália, como parte do Programa de Restauração e Adaptação de Recifes.

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