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Autoridades do governo Trump defendem no Senado relação com sauditas

28 nov 2018 - 19h10
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Importantes autoridades do governo Trump, pediram a senadores nesta quarta-feira para que eles não rebaixem os laços com a Arábia Saudita por conta da morte do jornalista Jamal Khashoggi, dizendo que isso prejudicaria a segurança nacional e ameaçaria a estabilidade no Oriente Médio.

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fala a jornalistas após audiência a portas fechadas no Senado
28/11/2018
REUTERS/Joshua Roberts
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fala a jornalistas após audiência a portas fechadas no Senado 28/11/2018 REUTERS/Joshua Roberts
Foto: Reuters

Depois de vários parlamentares terem defendido uma reação forte dos EUA, os secretários de Estado, Mike Pompeo, e o de Defesa, Jim Mattis, falaram ao Senado em audiência a portas fechadas sobre a Arábia Saudita e o assassinato de Khashoggi em 2 de outubro no consulado saudita em Istambul. A guerra no Iêmen também foi tema tratado.

Pompeo reconheceu que o conflito no Iêmen tem atingido de forma terrível os civis, mas argumentou que a Arábia Saudita representa um importante contrapeso ao Irã na região.

"De forma geral, rebaixar os laços com a Arábia Saudita seria um erro grave para a segurança nacional dos EUA e dos nossos aliados", disse Pompeo nos comentários que ele havia preparado para a reunião no Senado. "O reino é um força poderosa para a estabilidade na região."

Depois da reunião, Pompeo afirmou à imprensa que não havia evidência direta ligando o príncipe saudita Mohammed bin Salman ao assassinato de Khashoggi. Mattis, mais tarde, disse a jornalistas no Pentágono que não havia "prova concreta".

Contudo, Pompeo e Mattis não pareciam ter convencido vozes importantes sobre política externa no Senado, incluindo a de republicanos, que disseram acreditar que não tomar nenhuma atitude seria uma mensagem mais perigosa para o mundo.

O senador republicano Bob Corker, presidente do Comitê de Relações Exteriores, declarou que era aparente para todos no encontro que o príncipe era responsável pela morte do jornalista.

"Temos um problema aqui. Entendemos que a Arábia Saudita é um aliado, um tipo de, e um país semi importante", afirmou Corker. "Temos também um príncipe que está fora de controle."

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