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Ativistas famosos criticam sanções impostas por EUA e Canadá contra Venezuela

9 mar 2018 - 13h10
(atualizado às 13h13)
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O filósofo norte-americano Noam Chomsky e o ator de Hollywood Danny Glover se juntaram a outros ativistas nesta sexta-feira para criticar as sanções impostas pelos Estados Unidos e Canadá contra o governo da Venezuela, dizendo que as medidas prejudicam os mais pobres e impedem uma reconciliação política.

Ator norte-americano Danny Glover durante festival de cinema americano de Deauville, na França 07/09/2011 REUTERS/Regis Duvignau
Ator norte-americano Danny Glover durante festival de cinema americano de Deauville, na França 07/09/2011 REUTERS/Regis Duvignau
Foto: Reuters

Os dois célebres ativistas estão entre os 154 signatários de uma carta aberta enviada aos governos de Washington e Ottawa pedindo que eles reconsiderem recentes medidas tomadas para pressionar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Os Estados Unidos e o Canadá impuseram sanções individuais contra diversas autoridades venezuelanas, incluindo Maduro, por acusações de corrupção, violações à democracia e aos direitos humanos.

As medidas incluem o congelamento de bens e impedem cidadãos norte-americanos e canadenses de negociarem com os alvos. O governo dos Estados Unidos também impôs sanções financeiras, que têm como objetivo impedir a Venezuela de contrair novas dívidas, e está considerando sanções de petróleo.

Embora críticos digam que as sanções visam somente a "ditadura" da Venezuela, Maduro diz que as medidas fazem parte de uma conspiração internacional de direita para derrubá-lo e assumir o controle da riqueza de petróleo do país membro da Opep.

"Estamos profundamente preocupados com o uso de sanções ilegais, cujo efeito pesa principalmente nos setores mais pobres e marginais da sociedade, para coagir mudanças políticas e econômicas em uma democracia irmã", disse a carta.

"As sanções apenas complicam os esforços por parte do Vaticano, da República Dominicana, e de outros atores internacionais para mediar uma solução pacífica para a profunda polarização na Venezuela".

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