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Mundo

Após terremoto principal, terra tremeu mais 39 vezes no Haiti

13 jan 2010 - 07h56
(atualizado às 11h02)
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Após o tremor de 7 graus da escala Richter, a terra tremeu pelo menos mais 39 vezes no Haiti nas nove horas seguintes ao terremoto principal, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). As réplicas continuam nesta quarta e podem durar "mais alguns dias", diz a autoridade americana.

Mulher é resgatada dos escombros após ser ter ficado soterrada
Mulher é resgatada dos escombros após ser ter ficado soterrada
Foto: AFP

Até as 7h de Brasília, tinham sido registradas 39 réplicas maiores, de entre 4,5 e 5,9 na escala Richter, das quais 14 eram de pelo menos 5 graus, disse à Agência Efe a geofísica do USGS Carrie Ann Bedwell. Sobre a possibilidade de que ocorra um novo terremoto, Bedwell não descartou nenhuma possibilidade.

"O normal, após um terremoto grande, é que, com o tempo, a frequência das réplicas vá diminuindo, mas os terremotos são imprevisíveis e as réplicas também", disse. O terremoto causou grande destruição na capital do Haiti, Porto Príncipe, e deixou um número ainda desconhecido de vítimas. As operações de resgate podem ser dificultadas pelas réplicas.

Terremoto

Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. No entanto, devido à precariedade dos serviços básicos do país, ainda não há estimativas sobre o número de vítimas fatais nem de feridos.

O Haiti é o país mais pobre do continente americano. O Brasil comanda cerca de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, enviada ao país em 2004, e tem cerca de 1,3 mil homens na região. As Forças Armadas Brasileiras participaram do socorro às vítimas de furacões no país em 2004 e 2008.

EFE   
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