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Afegão suspeito de planejar assassinato contra Donald Trump foi deportado dos EUA em 2008

Farhad Shakeri cumpriu mais de 10 anos de prisão por roubo

8 nov 2024 - 19h05
(atualizado às 20h49)
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Donald Trump
Donald Trump
Foto: Reprodução/Getty Images

O afegão Farhad Shakeri, de 51 anos, foi identificado como o suspeito de planejar um assassinato contra Donald Trump. De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o crime, orquestrado pelo Corpo da Guarda Revolucionária (IRGC), seria uma conspiração iraniana para matar o presidente eleito antes das eleições presidenciais. 

Shakeri foi deportado dos EUA em 2008, após cumprir pena por roubo. Na ocasião, ele foi condenado a 14 anos de prisão em 1994. Segundo informações divulgadas pelo Daily Mail, ele passou por várias prisões estaduais, como o Centro Correcional Woodbourne, por exemplo.  

Ainda de acordo com o Departamento de Justiça, foi na prisão que ele conheceu os outros dois detentos, que seriam mais tarde cúmplices da tentativa de assassinato a Trump. Registros do Departamento de Correções e Supervisão Comunitária de Nova York mostram que ele permaneceu sob supervisão de liberdade condicional até 2015. Quatro anos depois, ele foi preso novamente com 92kg de heroína, desta vez, no Sri Lanka.

A tentativa de assassinato seria uma resposta do Teerã pela morte do general iraniano Qasem Soleimani, morto pelos EUA em 2020.

Tentativa de assassinato

A conspiração foi anunciada pelo governo norte-americano nesta sexta-feira, 8. De acordo com documentos judiciais apresentados pelos EUA e divulgados pela CNN, as autoridades iranianas teriam pedido para Shakeri vigiar e assassinar Donald Trump. Ele está foragido. 

Ainda segundo a defesa, ele teria sido originalmente incumbido de assassinar cidadãos norte-americano e israelenses dentro dos EUA, mas em 7 de outubro, ele foi redirecionado a focar apenas em Trump e que ele teria sete dias para formular um plano de assinato. Caso ele não conseguisse, Shakeri teria que esperar até depois das eleições para seguir com o crime. 

Carlisle Rivera e Jonathan Loadholt, também foram acusados de serem cúmplices e foram presos em Nova York. 

Fonte: Redação Terra
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