Academia restringe horários para mulheres acima de 24 anos para deixar 'jovens confortáveis'
Medida de academia em Lancashire, na Inglaterra, gerou críticas nas redes sociais
-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
Academia na Inglaterra enfrenta críticas por proibir mulheres acima de 24 anos de frequentar horários de pico, justificando medida como forma de atender associadas mais jovens, sendo acusada de discriminação por idade.
Uma academia em Lancashire, na Inglaterra, está causando controvérsia ao proibir mulheres com mais de 24 anos de frequentar o local durante os horários de pico. A medida, descrita como "etarista", foi implementada pelo local com a justificativa de deixar as frequentadoras mais jovens "mais confortáveis", segundo informações do Daily Mail.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
A restrição vale das 16h às 19h em dias úteis --período que já fazia parte do horário exclusivo para mulheres (das 9h às 19h). Com a mudança, mulheres mais velhas que trabalham só poderão treinar após as 20h, quando a academia está aberta a todos os gêneros.
Identificada como Bodies in Motion em Pendle pelo Metro.co.uk, a academia teve sua política revelada após uma cliente de 36 anos compartilhar um comunicado sobre as "mudanças" em um fórum de mães, questionando: "Isso é ridículo, certo?".
A mensagem da academia afirmava que o espaço seria "reservado exclusivamente para mulheres de 12 a 24 anos" no horário citado, justificando a decisão como uma resposta a feedbacks para "atender melhor às associadas mais jovens após a escola".
Reações e críticas
A publicação gerou indignação nas redes sociais, com usuários classificando a regra como "discriminação por idade" e "preconceituosa". Um comentário destacado questionava: "Por que uma garota de 12 anos se sentiria confortável com uma de 24, mas não com uma de 30 ou 45?". Outros apontaram o impacto negativo para mulheres trabalhadoras, que teria seu único horário viável restrito.
Alguns relataram que, na prática, mulheres acima da idade limite ainda conseguiam acessar o local se seus passes funcionassem, mas a política era amplamente criticada como excludente. "Imagine não poder acompanhar sua filha de 12 anos porque você é 'velha demais'", escreveu uma pessoa. Outras especularam sobre motivações comerciais: "Será que querem atrair influenciadoras para marketing gratuito?".
A academia não se manifestou sobre as críticas, mas a polêmica levou clientes a ameaçarem cancelar assinaturas.
