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MP-SP denuncia gêmea de ‘serial killer’ por encorajá-la em 4 mortes: ‘Assassina em série tal como a irmã’

A mulher está detida em prisão temporária, e MP pede a conversão para prisão preventiva; entenda

20 out 2025 - 17h09
(atualizado às 17h53)
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Irmãs Ana Paula (à esq.) e Roberta (à dir.) estão presas por suspeita dos crimes
Irmãs Ana Paula (à esq.) e Roberta (à dir.) estão presas por suspeita dos crimes
Foto: Reprodução/TV Globo

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou Roberta Cristina Veloso Fernandes por ajudar e encorajar sua irmã gêmea, Ana Paula Veloso Fernandes, apontada como ‘serial killer’, a matar quatro pessoas. As duas estão presas e, no documento divulgado nesta segunda-feira, 20, o MP pede para que a prisão temporária de Roberta seja convertida em preventiva. 

Sua irmã, a universitária Ana Paula Veloso Fernandes, de 36 anos, é acusada de matar quatro pessoas por envenenamento em cinco meses. Os crimes ocorreram em Guarulhos, região na Grande São Paulo, e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. As vítimas são o dono de um imóvel que ela morava, uma amiga, um idoso pai de uma amiga de faculdade e um namorado tunisiano.

Roberta foi indiciada pela Polícia Civil na última terça-feira, 14, por suspeita de ter ajudado Ana Paula nos crimes. Além das gêmeas, também está presa preventivamente Michelle Paiva da Silva, de 43 anos, filha de uma das pessoas mortas, ela é suspeita de envolvimento nos homicídios.

Na denúncia à Roberta obtida pelo Terra, o Ministério Público aponta que “além da gravidade em concreto das infrações cometidas ser indiscutível, bem como de estarmos diante de mais uma serial killer”, a mulher também teria tentado atrapalhar os trabalhos policiais em torno da investigação. 

Além de destrinchar os envolvimentos de Roberta em quatro dos homicídios feitos por sua irmã gêmea, o MP ainda solicitou o pagamento mínimo de R$ 20 mil a cada família das respectivas vítimas como “reparação mínima pelos danos causados”.

O Terra busca contato com a defesa de Roberta e o espaço será atualizado em caso de manifestação.

A investigação é comandada pela Polícia Civil de SP e do RJ. Conforme a apuração das autoridades, Ana Paula é de Duque de Caxias, mas se mudou para Guarulhos em janeiro, trazendo a irmã, depois de pedir transferência da faculdade de Direito.

Em Guarulhos, teriam sido três vítimas:

  •     Marcelo Fonseca - é dono do imóvel que ela supostamente alugou para morar e morreu em janeiro;
  •     Maria Aparecida Rodrigues - uma amiga que ela conheceu virtualmente; 
  •     Hayder Mhazres - um namorado tunísio, morto em maio.

E há também faz uma vítima na cidade natal de Ana Paula, Duque de Caxias (RJ):

  •     Neil Corrêa da Silva - pai de uma ex-colega de faculdade, em abril
Fonte: Portal Terra
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