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Israel: "Devemos deter o Irã agora, antes que seja tarde demais"

O ministro Israel Katz afirmou ter enviado cartas a 32 países e conversou com vários homólogos, fazendo um apelo para colocar sanções ao projeto de mísseis iraniano

16 abr 2024 - 07h54
(atualizado às 15h03)
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O ministro das Relações Exteriores de Israel afirmou nesta terça-feira (16) que está solicitando aos países que imponham sanções ao programa de mísseis do Irã. Também pediu que e considerem o Corpo da Guarda Revolucionária iraniano como uma organização terrorista após o primeiro ataque direto do Irã a Israel na história.

Israel Katz, chanceler israelense (esq) e Joe Biden, presidente dos EUA (dir)
Israel Katz, chanceler israelense (esq) e Joe Biden, presidente dos EUA (dir)
Foto: Reprodução/X/Governo de Israel / Perfil Brasil

O ministro Israel Katz afirmou ter enviado cartas a 32 países e conversou com vários homólogos, apelando-lhes para colocar sanções ao projeto de mísseis do Irã, "como forma de parar e enfraquecer" o país.

"Devemos deter o Irã agora"

"Ao lado da resposta militar ao disparo de mísseis e drones, estou liderando um ataque diplomático contra o Irã", disse o ministro Israel Katz, numa publicação nas redes sociais. "Devemos deter o Irã agora, antes que seja tarde demais", afirmou.

O governo israelense reiterou que responderia ao ataque de mísseis e drones do Irã realizado no último fim de semana, em meio a apelos de moderação por parte de aliados preocupados em evitar uma escalada do conflito no Oriente Médio.

Após o ataque, o Irã considerou a situação como "concluída", a não ser que haja uma resposta israelense. Nesse caso, os árabes ameaçaram uma resposta "consideravelmente mais severa".

O Irã também avisou para os Estados Unidos não se envolverem na questão. Caso contrário, as bases norte-americanas na região "não estarão em segurança".

As principais democracias do G7 já trabalhavam em um pacote de medidas coordenadas contra o Irã, segundo o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak.

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