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EUA apreendem segundo petroleiro na costa da Venezuela

Segundo The New York Times, embarcação levava bandeira do Panamá e transportava petróleo venezuelano

20 dez 2025 - 20h10
(atualizado às 21h08)
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Os Estados Unidos interceptaram neste sábado, 20, o segundo navio petroleiro em águas internacionais do Mar do Caribe, diante da costa da Venezuela. A informação foi confirmada pelo Departamento de Segurança Interna americano, depois de ser reportada pela imprensa.

Trump aumenta pressão sobre Nicolás Maduro com apreensão de petroleiros na costa da Venezuela
Trump aumenta pressão sobre Nicolás Maduro com apreensão de petroleiros na costa da Venezuela
Foto: DW / Deutsche Welle

Este é mais um episódio na escalada da pressão americana sobre o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Na semana passada, um primeiro petroleiro já havia sido apreendido, após partir do país sul-americano, e teve o petróleo bruto confiscado.

O jornal The New York Times, citando um funcionário norte-americano anônimo e duas pessoas ligadas à indústria petrolífera venezuelana, reportou que o navio levava a bandeira do Panamá e transportava petróleo venezuelano.

"Vamos parar vocês"

"Os Estados Unidos continuarão a perseguir o movimento ilícito de petróleo embargado que é usado para financiar o narcoterrorismo na região. Nós vamos encontrar e parar vocês," disse, numa rede social, a secretária de Segurança Interna de Trump, Kristi Noem. Até o momento, o presidente não se pronunciou sobre a operação.

A secretária não divulgou nenhuma informação que identificasse o petroleiro, e não ficou imediatamente claro se o navio interceptado estava sujeito às sanções dos EUA.

Trump recentemente ordenou um bloqueio total à entrada e saída do país de navios transportando petróleo bruto da Venezuela, mas não do Irã ou da Rússia.

"Lembrem-se de que eles nos tiraram todos os nossos direitos energéticos. Tiraram todo o nosso petróleo não faz tanto tempo. Nós o queremos de volta. Eles o tiraram de nós ilegalmente", declarou na última quarta-feira o presidente.

Por sua vez, a Venezuela disse neste sábado ter recebido uma oferta de cooperação do Irã "em todos os âmbitos" para enfrentar "a pirataria e o terrorismo internacional" dos Estados Unidos no Caribe.

Impactos sobre o mercado

A Venezuela nacionalizou sua indústria petrolífera na década de 1970. Mais tarde, sob o antecessor de Maduro, Hugo Chávez, as empresas foram obrigadas a ceder o controle majoritário à estatal venezuelana PDVSA.

Desde a primeira apreensão, as exportações de petróleo bruto venezuelano caíram drasticamente. Algumas empresas, principalmente a Chevron dos EUA, transportam petróleo venezuelano em seus próprios navios autorizados.

A China é o maior comprador de petróleo venezuelano, que representa cerca de 4% de suas importações. Os embarques em dezembro estão a caminho de atingir uma média de mais de 600 mil barris por dia, segundo analistas.

Por enquanto, o mercado de petróleo está bem abastecido e há milhões de barris de petróleo em navios-tanque na costa da China aguardando para serem descarregados.

Se o embargo permanecer em vigor, a perda de quase um milhão de barris por dia de fornecimento de petróleo bruto provavelmente elevará os preços do petróleo.

Estima-se que a Venezuela tenha reservas de petróleo de cerca de 303 bilhões de barris, segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), mais do que qualquer outra nação.

ht (EFE, AFP, Reuters)

Deutsche Welle A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.
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