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Estudos comprovam o risco de chumbo em tintas

O segmento de construção civil é o maior consumidor, representando cerca de 80% do volume de produção.

27 fev 2018 - 15h42
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De acordo com Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas - Abrafati, o Brasil está entre os cinco maiores consumidores mundiais de tintas.

Foto: DINO

Em geral, a composição química da tinta é formada por quatro elementos: pigmentos, resinas, solventes e aditivos. Os pigmentos concedem o poder da cor e cobertura, os ligantes ou resinas aderem e dão liga aos pigmentos e os solventes são capazes de dar a consistência desejada. Os aditivos têm a função de aperfeiçoar uma série de características e tipos específicos de tintas.

O maior vilão das tintas é o chumbo que pode estar presente em sua composição. Ele representa um risco de envenenamento, especialmente para crianças pequenas. Como a tinta com chumbo se deteriora ao longo do tempo, as pessoas podem inalar ou ingerir por meio da poeira doméstica, lascas de tinta ou solo contaminado.

A Aliança Global para Eliminar a Pintura de Chumbo (GAELP) tem como objetivo eliminar internacionalmente a tinta com chumbo até 2020.

A tinta que contém altas concentrações de chumbo pode causar intoxicação e é especialmente perigosa para crianças e mulheres grávidas. A exposição ao chumbo é responsável por aproximadamente 143 mil mortes por ano nos países em desenvolvimento. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), os impactos com envenenamento por chumbo incluem QI reduzido, dificuldades de aprendizagem, hipertensão e convulsões.

No Brasil, várias iniciativas já foram adotadas para reduzir e banir o uso de tinta com alto teor de chumbo. A lei 11.762, mais direcionada para o setor imobiliário, mas não só a ele, estabelece que as tintas não poderão conter chumbo em concentração igual ou superior a 0,06% em peso.

A conscientização para os riscos à saúde tem movimentado outros setores, que também estão banindo o uso de tinta que contenha chumbo em sua composição.

Neste sentido, uma importante iniciativa partiu da High Glass, um dos principais fabricantes de vidro automotivo blindado, que em seu processo produtivo utiliza tinta serigráfica que é aplicada nas extremidades do vidro.

Segundo o CEO da empresa, Dimas Salesse - "Em 2017 decidimos banir de nossa fábrica qualquer tinta que contenha chumbo em sua composição. Nosso compromisso com os clientes, terceiros e funcionários é no sentido de contribuir com a saúde pública. Agora, nossos vidros blindados produzidos com a marca Blindex utilizam apenas tinta serigráfica orgânica, isenta de chumbo".

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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